AMARILLO RETOMA SONDAGENS NO PROJETO LAVRAS DO SUL

AMARILLO RETOMA SONDAGENS NO PROJETO LAVRAS DO SUL

A mineradora canadense Amarillo Gold, que implanta o projeto Mara Rosa,de ouro, em Goiás (GO), anunciou a retomada dos trabalhos de sondagem no Projeto Lavras do Sul, localizado na cidade homônima gaúcha. O projeto é integrado por 22 prospectos de exploração de ouro, ocupando uma área de 12 x 7 km. Entre 2007 e 2012, a Amarillo realizou perfurações nos prospectos Butiá, Caneleira, Cerrito, Paradão e Valdo Teixeira.

Imagem 1: Levantamento magnético concluído em 2018
Imagem 1: Levantamento magnético concluído em 2018

Neste ano, a empresa planeja novas perfurações em Butiá, Matilde e Valdo Teixeira para identificar recursos que justifiquem a instalação de uma central de processamento. Conforme dados da exploração já realizada, Butiá contém 215 mil oz de ouro na categoria Indicada de 6,4 Mt a 1,05 g/t Au e 308 mil oz de ouro na categoria inferida de 12,9 Mt a 0,74 g/t Au, considerando-se 0,3 g/t de grande corte. Em dezembro de 2018 foi concluído um levantamento magnético de 1 milhão km feito por drones sobre as áreas dos prospectos Butiá e Matilde.

No total foram coletadas 13.488 amostras de solo no Projeto Lavras do Sul, sendo 12.475 coletadas entre 2009 e 2012 para testar a maioria dos prospectos conhecidos localizados na metade sul da intrusão granítica SUD. Em 2018, outras 973 amostras foram coletadas nas porções norte e oeste do granito SUD. Várias anomalias de ouro foram identificadas na região, incluindo a anomalia de ouro de Matilde com mais de 300 m de extensão.Os resultados desses trabalhos identificaram três alvos principais para as perfurações adicionais em 2019, segundo o responsável pela área de exploração mineral da Amar

Imagem 2: Áreas para coleta de amostras de solo em 2019
Imagem 2: Áreas para coleta de amostras de solo em 2019

illo, Marc Ducharme:: “Três tendências estruturais são observadas dentro do granito SUD, que incluem as fraturas leste-oeste, sudeste e nordeste ou falhas destacadas no mapa magnético regional. O mapa de amostragem do solo demonstra que as anomalias do ouro podem ser rastreadas ao longo da tendência estrutural principal leste-oeste a sudeste, mas também foram recentemente identificadas como espacialmente relacionadas às estruturas de tendências do nordeste. O futuro trabalho de exploração incluirá o teste do potencial mineralizado ao longo da tendência do nordeste ”, explica o geólogo.

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