ABM WEEK 2015 DISCUTE ESCASSEZ DE RECURSOS HÍDRICOS

ABM WEEK 2015 DISCUTE ESCASSEZ DE RECURSOS HÍDRICOS

primeiro dia abm week 2015 blogA ABM Week 2015, que está sendo realizada pela Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM) nessa semana, no Rio de Janeiro (RJ), foi aberta com debates sobre os impactos da escassez de recursos hídricos na mineração e na siderurgia. O primeiro debate apresentou diferentes abordagens tecnológicas e de gestão, pela ótica de ex-ministros, executivos de mineradoras, professores de universidades e outras instituições, além de outros profissionais da área.

A escassez de água no entanto foi tratada como um problema de alcance mundial. Basta ver a crise pela qual passa a Califórnia. Apesar disso, em 2011, a Agência Nacional de Águas já alertava para futuros riscos no Brasil. O debate foi marcado pela contribuição que pode ser dada pelo setor mineral, com exemplos de cooperação entre empresas.

Denilson Rodrigues de Araújo, gerente geral de Tecnologia e Ecoeficiência da Samarco Mineração, falou da experiência da mineradora. A Samarco capta água de uma região de Belo Horizonte (MG), fora da área de stress hídrico, a Bacia do Rio Doce. Segundo o engenheiro metalúrgico, desde março a empresa traça um mapeamento das principais nascentes da região. Ele contou que a proposta é contribuir para a recuperação de várias nascentes degradadas.

Captação zero de águas na metalurgia de não ferrosos foi o tema da apresentação feita por Adelson Dias de Souza, gerente geral de Tecnologias de Polimetálicos da Votorantim Metais. O engenheiro químico mostrou como o Grupo Votorantim assumiu o desafio de reduzir drasticamente a adução de águas nas unidades industriais, transformando resíduos líquidos e sólidos em oportunidades. “A mineração é uma grande consumidora e temos investido fortemente em gestão de eficiência hídrica. Trinta por cento dos custos são para projetos de controle ambiental. Colocamos em prática a preservação de novos mananciais, o suporte local aos governos, relatórios GRI, participação de universidades, gestão de riscos, entre outros”, diz.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.