O grafeno, isolado em 2004 pelos dois russos Andre Geim e Konstantin Novoselov, ganhadores do prêmio Nobel de Física em 2010, ganhou uma prioridade inusitada no Brasil. É o carro-chefe do novo “Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias”. Instalado em área de 4 mil m2, no campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo (SP), onde foram investidos R$ 100 milhões, é o primeiro do gênero na América Latina. O grafeno é um excelente condutor de energia, é extremamente resistente, e encontra aplicações em fibras óticas, baterias, supercapacitores, aparelhos de TV e smartphones com displays flexíveis. E o Brasil tem reservas em Minas Gerais, Ceará e Bahia (sendo o terceiro no ranking mundial).