A Anglo American está investindo US$ 2 milhões para instalar no Sistema Minas-Rio o Collision Avoidance System (CAS), uma pioneira tecnologia anticolisão que visa aumentar ainda mais a segurança de todos os equipamentos leves e pesados que circulam dentro da área de operação da mina. A empresa é a primeira mineradora no mundo a utilizar o novo produto desenvolvido pela Modular Mining Systems. Ele emprega a mesma solução utilizada em veículos que circulam nas rodovias americanas e foi adaptado às necessidades do ambiente de operação.
O diretor de Operações do Sistema Minas-Rio, Rodrigo Vilela, ressalta que após vários testes, realizados nos Estados Unidos e na mina da Anglo American em Conceição do Mato Dentro (MG), o produto se mostrou robusto o bastante para ser implantado em caráter operacional.
“Ele atendeu plenamente ao propósito. Identificou muito bem a presença de veículos médios e não apresentou falsos alarmes. Além disso, é resistente a vibrações, temperatura alta, poeira e chuva. Esse sistema é, realmente, uma inovação no que diz respeito à prevenção de colisões em minas”, elogia.
Esse sistema anticolisão identifica a distância entre veículos e equipamentos por telecomunicações DSRC (Dedicated Short-Range Communications – comunicações dedicadas de curto alcance) e apresenta um alcance médio de 200 metros. Quando eles estão muito próximos, o display instalado em suas cabines envia dois níveis de sinais para indicar para o operador a existência de um risco de colisão, sendo que o primeiro apenas alerta e o segundo emite um alarme para que o condutor tome uma ação corretiva.
Uma das inovações é que o CAS permite a troca de informações entre os veículos e possibilita a criação de regras de contexto, o que contribui para uma redução considerável da ocorrência de falsos alarmes em comparação com outros produtos similares.
A Anglo American já instalou o sistema anticolisão em 25% dos equipamentos do Minas-Rio. Até o primeiro trimestre de 2016, todos os caminhões fora-de-estrada e caminhonetes já estarão com o novo produto. “Quando o assunto é segurança, nós não medimos esforços nem recursos. A aquisição dessa tecnologia é mais um investimento que fazemos para garantir uma operação segura, com zero lesão”, afirma Vilela.