EXPERTISE RUSSA EM PESQUISA MINERAL

EXPERTISE RUSSA EM PESQUISA MINERAL

GTREstabelecida recentemente no mercado brasileiro, a companhia russa GeotechReserves, especializada em sondagens e pesquisa mineral, já conta com sete projetos em execução no país. Segundo Salvatore Scervini, diretor geral da empresa, eles se concentram basicamente na pesquisa de minérios como ouro, potássio, manganês e terras raras, em estados como Amazonas, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Rondônia.

Apesar da retração dos investimentos nessa área, Scervini destaca que a indústria de mineração trabalha com horizonte de longo prazo, o que requer paciência para aguardar a retomada de novos ciclos de expansão. “Escolhemos o Brasil para abrigar nossa primeira filial na América Latina porque se trata de um mercado atrativo e de muitas oportunidades nesse segmento, não apenas em função de seu extenso portfólio de minérios, mas também pela demanda por tecnologias mais avançadas em pesquisa.”

A empresa aposta nessa expertise, obtida por meio de uma equipe multidisciplinar com experiência em projetos na Europa, Ásia e África, totalizando mais de 120 contratos e 2,4 milhões de metros lineares perfurados. “Nossa frota conta com cerca de 50 sondas de tecnologia canadense e australiana, sendo que 70% delas têm menos de três anos e a mais antiga mobilizada no Brasil foi adquirida em agosto de 2014.” O executivo destaca que a empresa também disponibiliza a maior sonda do mercado, com capacidade para até 3.000 metros em diâmetro NQ.

A frota conta com equipamentos para perfuração direcional (DD), circulação reversa (RC) ou com jateamento, que são equipados com GPS para monitoramento remoto das operações. Além disso, a empresa realiza investigações geofísicas (elétrica, térmica e radioativa), bem como uma variada gama de análises e preparação de amostras.

Entre as marcas de desempenho atingidas pela GeotechReserves, o executivo cita uma sondagem em circulação reversa (RC) realizada em Burkina Faso, na África, que atingiu 14.500 m/sonda/mês de perfuração. “Podemos iniciar praticamente qualquer projeto em qualquer local do mundo no prazo máximo de 90 dias”, ele afirma. Como exemplo, Scervini destaca sondagens executadas em regiões remotas da África, da Rússia e até mesmo próximas ao Polo Norte, em condições adversas como tempestades de areais, nevascas e temperaturas que variam de -52 ºC a +45 ºC.

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