No último trimestre de 2014, as vendas totais de ouro da Beadell atingiram a marca de 41,6 mil onças, enquanto a produção ficou no patamar de 33,8 mil onças. Comparado ao segundo trimestre de 2014, as vendas aumentaram aproximadamente 35. O mesmo ocorreu com a produção, que em comparação ao período de abril a junho, cresceu quase 20%. Grande parte derivou do projeto brasileiro. Em menor parte, contribuiu também o Projeto Tropicana Oriental, zona de ouro na região centro-oeste da Austrália.
A cerca de 9 km do Projeto Tucano, foi confirmada a existência de uma mineralização de óxido de ouro em 2012. Num prospecto nomeado de Duckhead, perfurações na veia principal nos últimos três meses mostraram 33,5 g/t numa profundidade de 32 m e 140 g/t a 7 m. Um programa de perfuração de enchimento mais reforçado indicou 90,3 g/t de ouro a 18 m e 47,3 g/t a 28 m. As pesquisas continuarão sendo feitas no futuro.
A operação no depósito Duckhead acontece simultaneamente a Tucano, desde o fim de 2013, fazendo parte do mesmo projeto. A cava a céu aberto tem uma média de 40 mil onças com teor de 7 g/t. Ou seja, em todo o complexo de Tucano, apenas as reservas de Duckhead devem representar cerca de 15% das toneladas que alimentarão o moinho. Em relação à mina Tucano, novos alvos têm sido estudados pela Beadell, como o Mirante, Gap, Tap C e Tap D1. Outro destaque é a planta de concentração magnética, com três cilindros principais e três cilindros de limpeza, que extrai minério de ferro com alto teor dos rejeitos da planta CIL de ouro. Com aproximadamente 68% de teor, a produção média é de 500 mtpa de ferro concentrado.
Para o último trimestre deste ano, a empresa espera aumentar as vendas em mais de 75%, com uma meta de 75 mil onças de ouro. Em relação ao Projeto Tartaruga, também localizado no estado do Amapá, foi informado que nenhuma exploração prévia foi realizada no local, a leste do Rio de Ouro. Alguns programas de perfuração estão em andamento e devem ser divulgados até dezembro. Por Ricardo Gonçalves