Como parte dos lançamentos previstos em sua linha 2015, a New Holland Construction apresentou ao mercado o D180C, o primeiro trator de esteiras da sua faixa de potência produzido no Brasil a contar com transmissão hidrostática. Com isso, o equipamento alia alta produtividade, conforto na operação e baixos custos de manutenção, conforme explica Nicola D’Arpino, vice-presidente da New Holland. “Essa tecnologia elimina os dispositivos mecânicos encontrados no trem de força convencional, como transmissão mecânica, conversor de torque, dumper, embreagem de direção e outros itens de desgaste, o que contribui para reduzir drasticamente os gastos com manutenção”, diz ele.
Com 214 HP de potência líquida e 22 t de peso operacional, o D180C chega para complementar a linha de tratores de esteiras da marca, composta ainda pelo D150B (143 HP) e D140B (118 HP), entre outros. “Com isso, somos a marca a oferecer a maior quantidade de modelos produzidos no Brasil na faixa de até 250 HP de potência”, completa o executivo. Por esse motivo, os equipamentos podem ser comercializados com a linha de crédito Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Entre outras características, o trator conta com bomba dupla de pistões conectada a dois motores hidráulicos, atingindo 9,3 km/h de velocidade máxima. O controle de deslocamento se faz por um joystick que possibilita movimentar as duas esteiras ou até mesmo realizar o giro do equipamento em torno de um ponto – a contra-rotação. O D180C pode ser equipado com duas opções de lâminas (Bulldozer ou PAT), sendo que esta última oferece seis movimentos hidráulicos para elevação, inclinação e angulação, contando com uma função que remove material pegajoso por meio de vibração da lâmina, a partir de um comando acionado por um botão no painel de controle.
Segundo a New Holland, quatro protótipos do D180C foram testados antes do seu lançamento, tanto no campo de provas da empresa, em Sarzedo (MG), como em operações de clientes brasileiros, totalizando mais de 2 mil horas de validação em campo. Entre esses testes, o equipamento trabalhou durante 400 horas em uma mina de ferro da Vale, em Itabirito (MG), e na estocagem de sedimentos provenientes da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte.
