Por Mathias Heider e David Fonseca Siqueira
(1Especialistas em Recursos Minerais da Agência Nacional de Mineração – ANM)
- Introdução
A transição energética coloca o Brasil mais uma vez na rota de investimentos bilionários em mineração, com seu renovado potencial de extração das Terras Raras a partir das argilas iônicas. Temos, assim, uma janela de oportunidade com elevada escala de produção futura, atração de investimentos e de empresas com conteúdo tecnológico.
Os depósitos de Terras Raras podem ser ígneos, sedimentares, secundários e outros. Quanto aos ígneos, há os Hidrotermais como Bayan Obo (China), os de Carbonatitos, como Mountain Pass (EUA) e os de Araxá e Catalão, no Brasil, e os de Rochas Alcalinas, como os de Poços de Caldas (MG). Já os sedimentares podem ser os de placers, como os do Espírito Santo, enquanto os secundários são os residuais e os de adsorção em argilas (argilas iônicas).
A partir de 2022 foram divulgadas promissoras ocorrências para as argilas iônicas apresentando significativos teores de Elementos de Terras Raras (ETRs), com elevado potencial de identificação de recursos e consequentemente de novas reservas minerais (com base para projetos de classe mundial). Destaca-se que o Brasil já detinha a terceira maior reserva do mundo desde 2012, atrás da China e quase empatado com o Vietnã, conforme quadro abaixo.
Com todos os resultados até agora divulgados, o Brasil entrou no mapa das argilas iônicas com forte protagonismo mundial e elevado potencial para o suprimento das cadeias produtivas de Terras Raras, com ampla vantagem na questão geopolítica (vide em https://www.inthemine.com.br/site/geopolitica-das-terras-raras-artigo-na-integra/)
- Argilas Iônicas
As argilas iônicas são formadas pelo intemperismo natural de minerais portadores de ETRs, com teores entre 0,05 e 0,3% em massa. No entanto, quando comparadas a outros tipos de fontes de ETRs, como a bastnasita e a monazita, as argilas de adsorção iônica têm um teor menor de Terras Raras, mas uma série de vantagens que garantem a sua viabilidade e competitividade.
Citamos as seguintes vantagens para as argilas iônicas: baixos custos de operação (OPEX) e investimento (CAPEX), facilidade de lavra, fluxograma de processo mais simplificado, menor impacto ambiental, menor consumo de reagentes e energia, baixa relação estéril/minério, baixos riscos ambientais/segurança, baixa extração de materiais radioativos perigosos e elevada recuperação de ETRs pesados (Nd, Pr, Dy e Tb, por exemplo).
- Potencial de Terras Raras identificados até 2013
O potencial de Elementos Terras Raras no Brasil foi inicialmente identificado em complexos alcalinos, rochas graníticas e placers marinhos e fluviais. Existe a possibilidade de extração das Terras Raras como subproduto de outros minerais. Fica claro que o ambiente geológico do território brasileiro tem grande potencial de depósitos de ETRs de todas as classes e tipologias, conforme a figura 01 abaixo.
Potencialidade de Terras Raras (ETRs)
(base 2013 conforme figura 01)
Amazonas
Presidente Figueiredo – Minsur Seis Lagos |
Bahia
Prado/Caravelas – Energy Fuels – Monazita |
Goiás
Catalão – Mosaic Catalão – CMOC |
Minas Gerais
Araxá/Tapira – Mosaic Araxá – Saint George Mining (antiga MBAC) – Terras Raras Araxá – Rejeitos da CBMM Vale do Lítio – Foxfire Metals – Lítio/ETRs Poços de Caldas (Morro do Ferro) – MTR Mineração Poços de Caldas – Rejeitos da INB Caldas Patrocínio (Serra Negra) Salitre São Gonçalo do Sapucaí – Placers fluviais Uberaba – Rejeitos do fosfogesso – Mosaic/Rainbow Rare Earth |
São Paulo
Barra do Itapirapuã Jacupiranga Juquiá |
Pará
Maicuru |
Paraná
Mato Preto |
Rondônia
Ariquemes/RO – Rejeitos do garimpo de cassiterita Bom Futuro – Canada Rare Earth |
Tocantins
Peixe Palmeirópolis – Projeto Bluebush (antigo Mata Azul) – Alvo Minerals |
Diversos
ES/BA/RJ etc. – Placers marinhos |
Apesar de todas as potencialidades identificadas até o momento, somente o projeto da Mineração Serra Verde (GO) entrou em operação no final de 2023, explorando as argilas iônicas. A volatilidade das cotações, os riscos tecnológicos, geológicos e ambiental dentre outros, os custos de produção e a disponibilidade de capital impactam na operacionalização de diversos projetos de ETRs.
A empresa Saint George Mining adquiriu os ativos de Terras Raras da MBAC Fertilizantes (Araxá/MG) em 2024, por cerca de US$ 21 milhões. A Meteoric Resources assinou acordo em 2023 com a Togni S.A. para adquirir o projeto Caldeira, por cerca de US$ 20 milhões e royalties da ordem de 4,75%. A Mineração Mata Azul (TO) já realizou negociações com a Canada Rare Earth em 2014, sem continuidade. Em 2023, a Alvo Minerais adquiriu o prospecto Mata Azul, que passou a ser denominado projeto Bluebush, em Palmeirópolis (TO) e, em 2024, o projeto Iporá (GO). A Australian Mines adquiriu títulos minerários da RTB Geologia e Mineração em 2023, na região de Jequié (BA). O projeto Morro do Ferro da Mineração Terras Raras (MTR) foi estudado inicialmente pela Prime Star Brasil Mineração e a Foxfire Metals identificou a presença de Terras Raras em seus prospectos de lítio, em Minas Gerais.
Existem diversas potencialidades nos rejeitos da mineração para obtenção de Terras Raras. A Rainbow Rare Earths firmou um memorando de entendimento com a Mosaic para desenvolver, em conjunto, um fluxograma de processo e conduzir uma avaliação econômica preliminar relacionada à extração de elementos de ETRs da pilha de fosfogesso da Mosaic, na área de Uberaba (MG). A Canada Rare Earth pretende implantar um projeto para o processamento de 70 milhões de toneladas de rejeito do estanho acumulado no garimpo de Bom Futuro em Rondônia, contendo Terras Raras, cassiterita, zircônio e ilmenita.
- Projeto Serra Verde (GO)
A Serra Verde levou cerca de 15 anos para entrar em operação no final de 2023. A produção inicialmente programada é de 5 mil t/ano (Fase I), equivalentes de Terras Raras contidas no carbonato de Terras Raras (produto final), com previsão de 10 mil t/ano (Fase II), em função das condições de mercado. A empresa possui uma jazida da ordem de 1,3 Bt de recursos totais de minério de Terras Raras em argila iônica. A sustentabilidade econômica vem da presença de Cério, Lantânio, Neodímio, Praseodímio, Lutécio e Ítrio, entre outros ETRs. O depósito possui morfologia de baixa profundidade e estratiforme que, juntamente com a granulometria do minério, simplifica os processos de extração e beneficiamento.
O processo de lavra da mina é simples, com baixa relação estéril/minério. Separado o estéril, o minério (solo laterítico + saprolito) é peneirado na própria frente de lavra. O oversize será disposto próximo à cava, para futura recomposição da área lavrada, enquanto o undersize, material fino que contém mais de 98% dos ETRs recuperáveis, é bombeado, na forma de polpa, para a área de concentração.
A Serra Verde busca a melhoria de seus processos, de modo a assegurar a oferta de um “produto verde”, com a lixiviação em pilha substituída pela lixiviação iônica, mediante contato do minério com uma solução de baixa acidez (solução salina sem uso de ácidos) e precipitação do produto final. Todo o processo acontece em circuito fechado. O rejeito sólido (minério fino umedecido) passa por um processo de lavagem, para a retirada de eventuais resíduos de solução salina, e por secagem ao sol, sendo utilizado na recomposição das áreas lavradas. A água de lavagem também será reutilizada.
- Potencialidades de projetos de Terras Raras nas Argilas Iônicas
A partir de 2022 surgem as notícias dos primeiros projetos de pesquisa mineral nas argilas iônicas com ETRs, relatando promissores resultados conforme elencamos abaixo. Houve também um processo bem acentuado de aquisições de títulos minerários e entrada de empresas australianas, inclusive com emissão de ações em bolsas de valores específicas para o setor mineral. À medida que os resultados positivos vão sendo delineados, o reflexo é a valorização das ações dessas empresas. Dessa forma, confirmando-se os resultados positivos das pesquisas, o Brasil tem um cenário bastante animador para desenvolver ativos de classe mundial e avançar na cadeia produtiva através de parcerias e acordos de cooperação com outros países. Citamos abaixo as potencialidades identificadas (além das anteriormente citadas no item 3):
Amazonas
· Brazilian Critical Minerals – Projetos Apuí e Ema (ETRs) |
Bahia
· Brazilian Rare Earths – Projeto Monte Alto/Borborema Mineração (monazita/argilas iônicas)/Projeto Sulista (ETRs) · Equinox Resources – Projeto Campo Grande (Jequié) · Multiverse Mineração – Projeto Terras Raras Bahia (Itamaraju) · Australian Mines – Projeto Jequié · Gold Mountain – Projeto Down Under · Energy Fuels – Projeto Bahia (monazita/Prado e Caravelas) |
Goiás
· Aclara Resources (grupo Hochschild Mining) – Módulo Carina · Alvo Minerals – Projeto Iporá · Appia Rare Earths & Uranium – Projeto PCH · OzAurum Resources– Projeto Catalão |
Mato Grosso
· Summit Minerals – Projeto Itiquira |
Minas Gerais
· Meteoric Resources – Projeto Caldeira (ETR/Poços de Caldas) · Enova Mining – Projetos Coda e Poços · Viridis Mining and Minerals – Projeto Colossus (Poços de Caldas) · Terra Brasil – Patos de Minas/Presidente Olegário · Saint George Mining (antiga MBAC) – Projeto Araxá · Harvest – Projeto Arapuá (ETR como nova substância) · Bemisa – Projeto Bambuí · Axel REE – Projetos Caladão e Caldas (ETR) · Equinox Resources – Projeto Mata da Corda · Summit Minerals – Projetos Aratapira e T1-T2 · Resouro Strategic Metals – Projeto Tiros (Titânio/Terras Raras) · Perpetual Resources – Projeto Raptor · OzAurum Resources – Projeto Salitre |
Paraíba
· Summit Minerals – Projeto Santa Souza |
Piauí
· Axel REE – Projeto Corrente |
Tocantins
· Mineração Serra Verde (Jaú do Tocantins/Palmeirópolis) · Alvo Minerals – Projeto Bluebush |
- Pesquisa (PD&I)
Com esse cenário promissor, o Brasil tem que avaliar as Terras Raras com enfoque estratégico e preparar a mão de obra especializada para a pesquisa (PD&I), domínio e operacionalização de todas as etapas da cadeia produtiva. Com o potencial de elevação da escala de produção e aspectos geopolíticos, existe uma ampla janela de oportunidade para maximizar o potencial das Terras Raras no Brasil.
Existem no Brasil diversos grupos de pesquisa distribuídos em universidades e centros de pesquisa governamentais: – Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), UFMG, UFSC, UFS, Unicamp, USP, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI), o Instituto de Pesquisas Nucleares (IPEN), o Instituto de Energia Nuclear (IEN), o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia Nuclear (CDTN) e núcleos de tecnologia das Federações de Indústria Estaduais (ICTs), dentre outros. Deve ser incentivada uma ação integrada entre todas essas instituições, envolvendo inclusive as mineradoras. É necessário avaliar a realização de um diagnóstico de todas as pesquisas realizadas e em curso, buscando disseminação de conhecimento e agregação de sinergias. Destacamos o trabalho do CETEM com a realização de seminários a cada dois anos, constituindo assim um importante canal para divulgação e atualização das ações relativas às Terras Raras no Brasil.
Em 2012, a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração) anunciou a construção de uma planta piloto para a produção de ETRs, a partir do reaproveitamento dos rejeitos gerados na concentração de nióbio. Quatro anos depois, a empresa fechou acordo com o IPT para o desenvolvimento da terceira fase da cadeia de produção, que já havia iniciado pesquisas para recuperação dos óxidos de ETRs em Araxá (MG) e Catalão (GO). Os complexos alcalinos brasileiros são os depósitos conhecidos com potencial econômico de ETRs, na forma de subproduto de outros minerais (nióbio e fosfato). A CBMM também construiu uma unidade piloto, de extração por solvente, em Araxá, para separar quatro produtos de Terras Raras a partir do sulfato duplo (óxidos de cério, lantânio, didímio e, do outro lado, os demais ETRs), mas esse projeto se encontra suspenso.
Em julho de 2019, o Brasil anunciou a criação do primeiro laboratório-fábrica de ímãs permanentes (LabFab). O projeto do governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico do estado (Codemig/Codemge), foi desenvolvido pela CERTI, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o IPT, em 2016.
Em 2023, a FIEMG – federação das indústrias mineiras – oficializou a aquisição do LabFab da Codemge), cujos investimentos somaram R$ 35 milhões. A operação do LabFabITR ficará a cargo do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) do Senai, em Lagoa Santa (MG), possibilitando a sinergia com os diversos laboratórios nas áreas de química, processamento mineral, metalurgia e ligas especiais e ambiental, entre outras. O LabFabITR é o primeiro laboratório-fábrica de ligas e ímãs de Terras Raras no hemisfério sul, voltado para a produção de ímãs de neodímio-ferro-boro (NdFeB), utilizados em equipamentos como motores de alta eficiência, aerogeradores, equipamentos de ressonância magnética e sensores, entre outros.
Destacamos ainda, o Projeto Regina (Rare Earth Global Industry and New Application), em cooperação com a Alemanha, e o projeto PATRIA (Processamento e Aplicações de Imãs de Terras Raras para a indústria de alta tecnologia), dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). As Federações das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e de Minas Gerais (FIEMG) e o SENAI, juntamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criaram o projeto chamado MagBras – edital SENAI/FUNDEP/Programa Rota 2030/MOVER, que visa estabelecer a cadeia produtiva completa e permanente de Terras Raras no Brasil.
A empresa Mineração Taboca também inaugurou o Laboratório de Hidrometalurgia do Amazonas, em parceria com o governo do estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam). O objetivo é capacitar os acadêmicos na extração dos minerais estratégicos para a produção de ligas metálicas.
A mineradora canadense Appia Rare Earths & Uranium planeja investir R$ 550 milhões em Goiás nos próximos quatro anos. Desse total, R$ 50 milhões serão destinados à conclusão das pesquisas e R$ 500 milhões à implantação de uma planta de concentrado de carbonato.
A Viridis Mining anuncia que assinou um termo de compromisso vinculativo com a Ionic Rare Earths, para comercialização da Tecnologia de Separação Seletiva, de recuperação do conjunto completo de óxidos de Terras Raras de concentrados e alimentação de carbonatos, dentro de sua planta no Brasil. Essa parceria planeja construir uma refinaria e uma instalação de reciclagem de ímãs no Brasil, utilizando a tecnologia de separação da Ionic.
A Brazilian Rare Earths, que responde pela Borborema Mineração, avalia a assinatura de um protocolo de intenções com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) da Bahia. O acordo visa a implantação de uma unidade produtiva de óxidos de Terras Raras, com investimento projetado de R$ 3,5 bilhões. A primeira fase do projeto contempla uma unidade destinada à fabricação de concentrado mineral de óxidos de Terras Raras, nos municípios de Ubaíra e Jiquiriçá (BA), com investimentos de R$ 500 milhões. Já a segunda fase, no Polo Industrial de Camaçari, será de uma planta industrial para separação de óxidos de terras raras, com investimentos de R$ 3 bilhões e capacidade inicial de produção de 15 mil t/ano.
A Equinox Resources avalia uma parceria estratégica com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), nas áreas de geologia, geofísica e geoquímica. A empresa pretende oferecer bolsas de mestrado e doutorado para pesquisas voltadas à ampliação de conhecimento geológico nas áreas de seu projeto Campo Grande, no estado.
- Conclusões
Um dos grandes desafios da cadeia produtiva de Terras Raras é a busca por novos métodos de extração mineral economicamente viáveis, sem prejuízo do meio ambiente, que poderão ser bastante minimizados com o aproveitamento das argilas iônicas, e desenvolver novas fontes de fornecimento mundial, mais imunes às estratégias geopolíticas da China. As políticas de pesquisa e desenvolvimento, geopolítica, de proteção do mercado interno, proibição de divulgação/exportação de tecnologias, cotas e autorizações de exportações e o amplo domínio da cadeia produtiva são amplamente utilizadas pela China.
A demanda de alguns óxidos de Terras Raras leva à previsão da escassez de elementos como disprósio, térbio, neodímio e de európio. Desde 2012, o Brasil se posiciona com significativas reservas de Terras Raras e, com o advento do aproveitamento das argilas iônicas, tem tudo para atingir um novo patamar significativo. Esse cenário pode garantir, no futuro, uma escala de produção mais elevada, viabilizando o desenvolvimento da cadeia produtiva de Terras Raras no Brasil.
Apesar de importantes iniciativas, é fundamental o desenvolvimento de uma política industrial e regulatória integrada para as Terras Raras no Brasil. O PL 2.210/2021 cria a Política Nacional de Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico da Cadeia Produtiva dos Minerais Componentes dos Elementos Terras Raras (PADT), prevendo sua articulação por redes de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico formadas pela União, empresas, institutos de pesquisa, universidades, estados e municípios. O objetivo será o de “fomentar a produção de bens e serviços a partir de startups e outras formas empresariais e inovadoras”, além de agregar valor no território nacional.
Referências
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https://www.brasilmineral.com.br/noticias/meteoric-firma-acordo-de-fornecimento-com-a-ucore
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https://www.cetem.gov.br/antigo/images/palestras/2015/iiisbtr/16-lucy-takehara.pdf
https://www.fiemg.com.br/noticias/fiemg-adquire-laboratorio-de-imas-de-terras-raras-da-codemge/
https://www.inthemine.com.br/site/acelerando-a-disponibilidade-de-terras-raras/
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https://www.inthemine.com.br/site/rumo-a-producao-de-terras-raras/
https://www.inthemine.com.br/site/serra-verde-inicia-producao-comercial-de-terras-raras/
https://www.inthemine.com.br/site/serra-verde-recebe-lo-para-deposito-de-terras-raras/
https://www.linkedin.com/pulse/rare-earths-brazils-entry-new-global-supplier-c-freire-a3itf/
https://www.mining.com/web/australias-meteoric-to-supply-brazil-rare-earths-magnet-factory/
https://www.mining.com/web/brazil-joins-race-to-loosen-chinas-grip-on-rare-earths-industry/
https://www.resouro.com/investors/#presentation
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1002072122003003
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https://igarape.org.br/wp-content/uploads/2023/10/Minerais-Criticos-e-Estrategicos.pdf
https://revistamineracao.com.br/2024/01/31/aclara-novos-passos-projeto-terras-raras-goias/
https://simexmin.org.br/2024/wp-content/uploads/2024/06/11h10m-LTChemale-Simexmin_2024_V3.pdf