Um dos palestrantes da 23ª edição da Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram), o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Carlos Borel Neto, destacou a importância da Bahia para o setor de mineração durante painel apresentado dia 12 de setembro.
Durante a apresentação, Borel explicou os principais motivos que fazem da Bahia o terceiro maior estado produtor mineral do Brasil e primeiro do Nordeste. Entre os destaques apontados pelo gestor da companhia, está a liderança nacional do Estado da Bahia no que se refere aos investimentos em pesquisa mineral.
O presidente informou que a Bahia possui, atualmente, mais de 200 municípios mineradores e é também líder nacional na produção de 18 substâncias, além de ser o único estado produtor de vanádio da América Latina e o único produtor de urânio do Brasil.
CFEM
Entre os dados apresentados pelo presidente está a contribuição da CBPM para a Compensação Financeira de Exploração Mineral (CFEM) do Estado da Bahia. De acordo com Borel, as operações das empresas parceiras da companhia representaram quase 30% da CFEM estadual em 2023, que chegou a R$ 170 milhões neste mesmo período.
Papel da CBPM
Ainda durante a palestra, Borel comentou sobre a atuação da CBPM para o desenvolvimento da mineração baiana. Segundo o presidente, o apoio do Governo do Estado é o que garante a efetividade dos projetos realizados pela companhia.
“A CBPM tem o papel de desenvolver o setor mineral na Bahia com eficiência técnica e sustentabilidade, promovendo atração de novos investimentos, além de garantir um objetivo comum entre o Estado e a mineração, que é gerar emprego e renda, com respeito às comunidades locais e ao meio ambiente, cumprindo a missão que nos foi delegada pelo governador Jerônimo Rodrigues”, afirmou.
Transição energética
Outra característica importante do potencial mineral da Bahia, de acordo com Borel, é a diversidade de minerais que podem ser utilizados para as tecnologias de transição energéticas, fundamentais no combate às mudanças climáticas.
“A transição energética para uma economia de baixo carbono é praticamente impossível sem os minerais críticos e estratégicos, que o Brasil e a Bahia possuem. Temos potencial, diversidade e demanda. Somos os artífices do futuro”, ressaltou o presidente da CBPM.