Com 71 anos no mercado, a Geosol se tornou referência no setor da mineração, no segmento de sondagem geológica e perfuração de poços para rebaixamento de lençóis ou captação de água. Nos últimos dez anos, a empresa se transformou numa holding, e expandiu atividades para áreas como análises químicas laboratoriais; óleo e gás; equipamentos de linha amarela e uma administradora de imóveis do grupo.

A diversificação já era uma realidade na empresa do ponto de vista geográfico, como explica o diretor Reinaldo Teles (foto). “Para quem trabalha na exploração mineral, a diversificação geográfica é muito grande. Estamos em todas as regiões do Brasil, com uma concentração boa no Sudeste, na Bahia e no Norte, no Pará. Mas atuamos em todas as regiões do país.”

Presente em todas as edições da Exposibram, a Geosol mostra nesta edição as inovações em diferentes setores. “A feira é uma ótima oportunidade para rever as pessoas do nosso meio, e são muitos os clientes nas áreas de exploração e sondagem. E também para apresentarmos as nossas inovações. Temos novas práticas de capacitações; uma escola técnica em parceria com o SENAI, e a inclusão, por exemplo, de mulheres operando sondas, algo que há pouco tempo era um cenário inimaginável”, diz ele.

Teles avalia o momento do setor mineral como parte de um ciclo. “O mercado é sempre uma incógnita pra nós. Mas percebemos que são ciclos. Depois do marco regulatório da mineração, por exemplo, houve uma demanda crescente, tivemos um efeito muito grande na pandemia. E depois disso uma valorização das comodities, com demandas altas. Atualmente estamos percebendo uma retração, com uma baixa no preço do minério de ferro. Mas pra nós, que atuamos muito nessa área, como líderes do mercado, estamos esperando uma reação para 2025”, conclui ele.

Texto e fotos: Paulo Bastos Boa Nova