BIODIVERSIDADE DE PARACATU

BIODIVERSIDADE DE PARACATU

Um esforço conjunto da iniciativa privada, universidades, instituições e a comunidade está preservando a biodiversidade do cerrado em Paracatu (MG). A mineradora Kinross é responsável pela articulação desse trabalho. Um dos principais indicadores de sucesso é o registro de espécies como tamanduá (Foto), veado, onça-parda, lobo-guará e anta, algumas ameaçadas de extinção.

O projeto inclui a recuperação ambiental de áreas mineradas com a revegetação, reduzindo a fragmentação do ecossistema, o que tem reconectado áreas isoladas, promovendo o retorno de espécies nativas. Entre os exemplos, destaca-se o retorno do cachorro-vinagre na reserva do São Domingos.

Parcerias com universidades, como a Universidade Federal de Viçosa (UFV), são fundamentais para a melhoria de processos de revegetação e monitoramento ambiental. A comunidade também participa ativamente. O projeto Viveiros Comunitários, iniciado em 2017, já conta com 20 viveiros para a produção de mudas nativas utilizadas na recuperação de áreas degradadas. Desde 2017, foram produzidas cerca de 70 mil mudas e gerados R$ 490 mil de renda para a comunidade de Santa Rita.

A proteção de nascentes é outro ponto chave do trabalho, como o Projeto Espalha, iniciado em 2009 para proteger as nascentes do Córrego Espalha. Os resultados positivos deram impulso para a criação, em 2010, do Projeto de Proteção das Nascentes e Veredas da Bacia do Rio Paracatu. A iniciativa, fruto da parceria da Kinross, Mover e o Instituto Estadual de Florestas (IEF) cercou 262 nascentes em 179 propriedades rurais e instalou 155 km de cercas, num total de 1.907 ha de áreas protegidas.

O Parque Estadual de Paracatu, criado em 2011 com a doação de uma área pela Kinross, é outra iniciativa importante. A mineradora investe na sua infraestrutura, incluindo a construção de trilhas ecológicas para promover o ecoturismo e a educação ambiental. Administrado pelo IEF, o espaço é utilizado para atividades de educação ambiental, promovidas pelas escolas e universidades locais.

 Foto: Kinross/Divulgação

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