A Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Pará (Seicom) já promoveu 13 oficinas para elaboração de um Plano Estadual de Mineração que tem, dentre outros objetivos, ordenar a atividade mineraria no Pará, promover Arranjos Produtivos Locais (APLs) de base mineral, dinamizar o segmento de gemas e joias e definir regras para o setor nas unidades de conservação no estado.
A primeira oficina foi realizada em fevereiro de 2012, quando foram debatidas ações pra incrementar o segmento de gemas e joias. A última aconteceu em maio desse e tratou da política estadual e o modelo de gestão para a mineração do Pará. E um balanço desse trabalho foi feito dia 21 de outubro durante o 1° Seminário de Consolidação do Plano Estadual de Mineração – 2030, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PA).
No momento, a indústria extrativa de transformação mineral representa mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado, que tem garimpos em 15 municípios e extrai, por ao, oficialmente seis toneladas de ouro, dos quais 36% foram produzidos por empresas mineradoras e os demais 64% por garimpeiros. Até 2017, a previsão de investimentos no setor é de R$ 55 bilhões e a geração de 42 mil postos de trabalho.
“Não existe país nem estado que tenha se desenvolvido apenas com a exportação de matérias-primas e o Pará nesse momento, infelizmente, é exportador de matérias-primas. Para mudar isso precisamos agregar valor à cadeia mineral. O Plano Estadual de Mineração deverá ser lançado em dezembro próximo, junto com a inauguração do escritório da Seicom em Marabá e desde já aproveito para parabenizar a equipe da Secretaria pelo excelente trabalho na concepção do projeto”, enfatizou o titular da Seicom, David Leal.
Fonte: Ascom Seicom