METÁLICOS TRADICIONAIS EM ALTA

Na contramão do lítio e cobalto, os preços do cobre subiram 4,4% em novembro deste ano. Esse resultado reflete o encerramento da operação da First Quantum Minerals no Panamá, responsável por 1,5% da oferta mundial do minério, e também aos obstáculos para a expansão de sua produção no Chile e Peru, contrastando com o aumento da demanda chinesa.

Na mesma vibe segue o ouro, com alta de preços de quase 16% desde o início de outubro, superando o recorde de US$ 2.075,47/onça registrado em agosto de 2020, quando a pandemia de Covid-19 fez investidores buscarem lastros confiáveis para seu capital.

Agora, o que move as linhas do gráfico para o alto são o risco geopolítico causado pela guerra Israel-Hamas, no Oriente Médio, e o possível corte das taxas de juros pelo FED (banco central dos Estados Unidos), a partir de março de 2024. Esse cenário favorável para o ouro tende a se manter no próximo ano, segundo especialistas.

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