Pesquisas realizadas pela Sandia National Laboratories e pela Texas A&M University constataram um processo de autocura de metais. A descoberta foi feita durante um experimento para avaliar como trincas se formavam e se espalhavam por um pedaço de platina de 40 nanômetros de espessura, usando um microscópio eletrônico de transmissão para puxar as extremidades do metal 200 vezes por segundo, gerando rachaduras microscópicas conhecidas como danos de fadiga.
Cerca de 40 minutos após o início do teste, as trincas passaram a se fundir, sem deixar vestígios na superfície do material. Passado algum tempo voltaram a surgir em novas direções. O fenômeno ocorreu em temperatura ambiente, resultado possivelmente de um processo de soldagem a frio, quando superfícies metálicas se aproximam o suficiente para que seus átomos se emaranhem.
Os cientistas aprofundarão a pesquisa para saber se a ocorrência poderá ser reproduzida em metais convencionais ou ambientes típicos, o que pode revolucionar os conceitos da Engenharia de Materiais.