UM EXPANSIONISTA DA PESQUISA MINERAL NO BRASIL

UM EXPANSIONISTA DA PESQUISA MINERAL NO BRASIL

Experiente quadro da ADIMB – Agência para o Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro, entidade com 26 anos de história, ele é um ativista em prol da pesquisa mineral no Brasil. Geólogo formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), teve seu primeiro emprego em uma multinacional sul- africana de ouro, passou por uma editora de livros técnicos e voltou para a mineração como gerente nacional de uma junior company de ouro e platinóides. Admitido na área de Exploração Mineral da Codelco do Brasil se tornou, logo depois, presidente da empresa, posição que ocupou por 14 anos, até março de 2022, quando a gigante estatal chilena de cobre encerrou suas operações por aqui.

Desde abril deste ano, Marcos André Gomes Veiga Gonçalves é o diretor de Metais Básicos e Novos Negócios da Bemisa, mineradora brasileira que opera o Complexo Baratinha, de minério de ferro, em Minas Gerais, e está implantando o projeto Água Azul, de ouro, no Pará. Na nova casa, o executivo tem a função, entre outras, de captar projetos minerais promissores e investir em seu desenvolvimento, ampliando a carteira de ativos minerários da empresa, já bastante múltipla. Gonçalves é também o presidente do Conselho Diretor da ADIMB, que se prepara para realizar, em novembro, o décimo Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral (Simexmin), este ano de forma presencial.

Nesta entrevista exclusiva à In the Mine, o geólogo fala das diferenças de trabalhar em junior e major companies, da ADIMB, da Bemisa, do PDAC 2022 e, claro, do Simexmin. Aborda, ainda, temas como exploração mineral no Brasil e mecanismos para seu financiamento e desaprova a revisão do marco legal da mineração. O executivo faz, ainda, considerações sobre a mineração em Terras Indígenas e a dificuldade do setor em comunicar uma imagem positiva da mineração. A jovens geólogos recomenda a experimentação, as descobertas e as boas amizades. Avisa que nada vem fácil. E que é preciso seguir em frente.

ITM: Em seus 26 anos de atuação no setor mineral, o senhor trabalhou em junior e major companies. Quais as diferenças entre essas empresas?

Gonçalves: Os contrastes são evidentes. Em uma junior company, o horizonte de planejamento é, na maioria das vezes, de muito de curto prazo. Já as majors têm capacidade de elaborar um planejamento estratégico, considerando prazos mais longos. Outra grande diferença entre as pequenas e grandes empresas onde atuei era a forma como cada uma se posicionou ao longo dos ciclos de baixas e altas dos preços das commodities, retraindo ou mantendo seu investimento nos projetos.

ITM: Como foi presidir a Codelco do Brasil, a gigante estatal de cobre do Chile?

Gonçalves: Entrei para a Codelco em 2008 e, em 2009, fui nomeado como presidente porque a empresa queria um executivo brasileiro à frente de suas operações no Brasil. Durante os 14 anos em que exerci esse cargo tive muitas experiências gratificantes, especialmente a de lidar com todos os profissionais que por lá passaram. Testemunhei cinco gestões diferentes da matriz da companhia no Chile, todas com a resiliência de persistir na expansão internacional. Nesse período realizamos pesquisa mineral em quase todos os estados do Brasil, exceto na faixa de fronteira, avaliando centenas de oportunidades próprias e de terceiros. Como a Codelco é uma empresa que, pela lei chilena, só pode operar minas de cobre, os projetos de outra natureza eram vendidos no mercado, sempre deixando a porta aberta para, no futuro, desenvolver um projeto específico de cobre. Foi uma fórmula muito exitosa, embora complicada se consideramos os mega jazimentos de cobre existentes no Chile.

ITM: O foco aqui, então, era buscar grandes depósitos de cobre?

Gonçalves: Sim. Mas também consideramos jazidas menores, de cobre ou não, que pudessem gerar negócios para a companhia e financiar sua operação no país, sem a necessidade de aportes constantes da matriz. Embora pareça uma visão racional e sensata, nem sempre é fácil atuar assim. O Brasil tem potencial para ocorrências de cobre, mas nossa perspectiva era a de uma empresa que produz centenas de milhares de toneladas de cobre por ano. Outra experiência interessante na Codelco foi a maneira paciente e pragmática com que a alta direção lidou com as crises de 2008/2009 (subprime), mundial, e de 2013/2014 (paralisação da concessão de alvarás de pesquisa), no Brasil.  Não houve a decisão fácil e imediatista de encerrar a operação no país e focar no Chile. Essa decisão só veio em março de 2022, essencialmente para priorizar os projetos gigantes de expansão no Chile.

ITM: Desde abril deste ano, o senhor é o diretor de Metais Básicos e Novos Negócios da Bemisa. Qual é o histórico da companhia?

Gonçalves: A Bemisa é uma empresa brasileira, que iniciou atividades em 2007 e atravessou vários ciclos de alta e baixa do setor de mineração. Entre eles, uma passagem interessante é a dos dois anos da pandemia de Covid-19, período em que a empresa não interrompeu suas atividades e ainda cresceu, saindo de 500 para cerca de 850 empregados diretos, sem contar os terceirizados. Hoje, temos o Complexo Baratinha em Minas Gerais, com capacidade de produção de 2,3 Mtpa de minério de ferro e projeto de expansão da vida útil da mina. Em breve, teremos também a entrada em operação da mina de ouro Água Azul, na cidade homônima no Pará. A princípio, em fase experimental com guia de utilização e, na sequência, por meio de decreto de lavra, com produção inicial de 14 mil onças de ouro ao ano.

ITM: A Bemisa tem uma carteira variada de projetos. Como eles devem ser financiados?

Gonçalves: A empresa busca diversificar e ampliar seu portfólio de projetos, criando valor e aproveitando as oportunidades de negócio que surgem. Uma das minhas funções na empresa, aliás, é captar bons projetos e investir neles. A forma de financiamento é uma decisão do Conselho de Administração, mas, essencialmente, são empregados recursos próprios. Às vezes, um projeto entra em um ritmo de espera para que outro, com melhores resultados, possa ser impulsionado. É uma forma de atuação comum a outras empresas do setor.

“A maior diferença entre uma grande e uma pequena mineradora é como cada uma se posiciona ao longo dos ciclos de baixas e altas dos preços das commodities”

ITM: Atualmente, o senhor é presidente do Conselho Superior da ADIMB. Como tem sido sua participação na entidade?

Gonçalves: Tenho um relacionamento de cerca de 20 anos com a ADIMB e, desde então, tenho dedicado parte de meu tempo à instituição, onde sempre convivi com profissionais da mais alta categoria. Já exerci a presidência executiva duas vezes e agora estou como presidente do Conselho Superior. Os principais focos da agência são a pesquisa mineral, a inovação tecnológica e a capacitação de profissionais do setor. Nesse contexto, a ADIMB possui as capacidades necessárias, por exemplo, para reunir, em um mesmo projeto, uma equipe de pesquisadores de universidades, companhias de pesquisa como o SGB-CPRM (Serviço Geológico do Brasil), consultorias e empresas de mineração. As mineradoras, que são associadas da ADIMB e financiam esses projetos, passado o período de confidencialidade, liberam o trabalho para divulgação pública, contribuindo para agregar conhecimento técnico ao setor como um todo. Hoje, temos projetos colaborativos com a Vale, a Centaurus e a Oz Minerals, por exemplo, que buscam resolver questões importantes relacionadas à pesquisa mineral nessas empresas.

ITM: Como a entidade foi se atualizando, ao longo do tempo, diante de tantas mudanças tecnológicas e conceituais na mineração?

Gonçalves: Acredito que a ADIMB tem reverberado todas as transformações que ocorreram no setor mineral. Muita coisa mudou: a maneira de lidar, tratar e obter patrocínios, seja para cursos, projetos ou expedições geológicas. Temos que considerar a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e questões de compliance, rastreabilidade e transparência. As exigências das empresas são muito maiores, o que requer maiores cuidados com os recursos dos projetos colaborativos, por exemplo, que são de terceiros. Os processos são mais complexos, mas a ADIMB está se adaptando. Aprendemos muito sobre convergência digital durante a pandemia. Outra mudança é o aumento da participação de mulheres em nossas atividades. Entre os cinco membros de nossa atual diretoria executiva, por exemplo, há três mulheres e dois homens.

ITM: Como foi a organização e quais os destaques da participação brasileira no PDAC neste ano?

Gonçalves: Contamos com o apoio firme do MME (Ministério de Minas e Energia), do SGM-CPRM e da ANM (Agência Nacional de Mineração), além de empresas privadas do setor, todos decididos a garantir a presença de uma delegação brasileira robusta no evento. Graças a esse grande alinhamento dos setores público e privado de nossa mineração, conseguimos que o Brasil permanecesse como country sponsor também neste ano. Foi a edição de maior superávit para a ADIMB, com importante aporte de recursos para a manutenção de nossas atividades. Durante a convenção, dois destaques foram o caráter mais diversificado das palestras técnicas, abordando temas além de ouro e ferro, e o interesse em minerais estratégicos, em especial níquel, lítio e grafita. Também chamou a atenção, na comitiva brasileira, a presença de profissionais mais jovens e de empresas de Inteligência Artificial e Machine Learning aplicadas.

ITM: Em sua opinião, há necessidade de políticas públicas para junior companies de exploração mineral?

Gonçalves: A questão principal em relação às junior companies está muito mais relacionada ao fato de não termos ainda uma bolsa de valores do tipo Venture Capital. Alguns aspectos estão sim vinculados, em parte, às políticas públicas que, em última análise, impactam o ambiente de negócios no país. Contudo, existe uma segmentação do setor mineral em empresas de pequeno, médio e grande porte e entre as que são produtoras e as focadas exclusivamente em pesquisa mineral, além das cooperativas. A questão de custos afeta a todos, porém de maneiras diferentes.

ITM: Um dos maiores obstáculos é o custo dos equipamentos.

Gonçalves: Sim. Temos poucos fornecedores desse tipo de equipamentos e, em comparação a países como Australia, Canadá e Chile, fica evidente que há muito a se avançar ainda nessa questão. Mas não podemos confundir o alto custo desses equipamentos com a inflação de preços em razão da logística internacional ou de crises externas que impactam as cadeias de suprimento globais. A dificuldade de manutenção ou conserto de equipamentos também é grande e, logicamente, afeta muito mais os pequenos mineradores.

“A questão principal em relação às junior companies está muito mais relacionada ao fato de não termos ainda uma bolsa de valores do tipo Venture Capital”

ITM: Em termos de financiamento, como o senhor avalia a primeira chamada pública realizada pelo Invest Mining em maio passado?

Gonçalves: Foi bem-sucedida, com 33 projetos submetidos, e servirá como oportunidade para a correção de rumos e ajustes em todo o processo. O último evento do Invest Mining em 2022 será em 30 de novembro, em Ouro Preto (MG), durante o X Simexmin (Simpósio Brasileiro de Exploração Mineral). Em paralelo, a ADIMB está trabalhando juntamente com a ABPM (Associação Brasileira de Pesquisa Mineral), o IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para ajustar algumas das propostas recebidas e divulgar seu resumo aos interessados em nosso website (www.investmining.com.br).

ITM: O governo federal busca criar instrumentos de financiamento a projetos minerais, inclusive com alteração do marco legal do setor. Esse é um caminho?

Gonçalves: Algumas das dificuldades enfrentadas hoje pelo setor dizem respeito a temas transversais a toda a atividade econômica. Não acredito que seja necessário mudar a legislação e me preocupa que isso afugente o investidor. Algo que considero urgente e importante é a retomada, com um fluxo contínuo e previsível, dos editais de disponibilidade de áreas pela ANM, visto o sucesso das cinco primeiras rodadas. Também é fundamental, como falei, a criação de uma bolsa de valores no Brasil, em paralelo com instrumentos que permitam diversificar as fontes de recursos para financiamento da mineração, com oportunidades de escolha para o pequeno minerador e as junior companies, em especial as não produtoras. Isso tem sido discutido em fóruns como o IMME (Iniciativa Mineração, Mercado e Energia). Para financiar a pesquisa mineral, ainda, é preciso aprimorar a resolução sobre direito minerário como garantia. O minerador deve poder utilizar esse instrumento independente da etapa em que se encontra seu projeto. Trata-se de uma negociação entre entes privados, do lado de quem toma o risco e de quem aceita os termos oferecidos para a garantia.

ITM: O senhor concorda com a mineração em Terras Indígenas (TI’s)?

Gonçalves: Acredito que é necessário pacificar o entendimento sobre as ditas zonas de amortecimento de TI’s. Essa restrição atrasa a pesquisa mineral, visto a espera de meses por uma decisão que permita ou não a atividade nessas áreas. Além do que não existe, que eu saiba, TI com zona de amortecimento. Ampliou-se para as terras indígenas o conceito de zona de amortecimento das Unidades de Conservação. Sem entrar no mérito da polêmica, lembro que nossa Constituição permite a pesquisa mineral em TI’s. O ideal é que essa disposição seja finalmente regulamentada.

ITM: Como o atual Código de Mineração pode ser aprimorado?

Gonçalves: Além dos leilões de áreas, que diminuem o estoque regulatório e criam mais oportunidades de investimento em pesquisa mineral, precisamos simplificar os procedimentos e suprimir a burocracia, fatores importantes para atrair capital ao país. Também poderia ser criada uma espécie de Parceria Público Privada (PPP) para a pesquisa mineral, no modelo que a ADIMB já vem empregando em seus projetos colaborativos, para retomar mapeamentos geológicos e levantamentos aerogeofísicos. Existe um espaço para a construção de ferramentas que alavanquem a pesquisa mineral e, talvez, a ADIMB seja uma plataforma para a convergência desse processo.

“Não tem cabimento exigir licença ambiental para pesquisa mineral, que sabidamente é uma atividade de baixo impacto”

ITM: Também a legislação ambiental brasileira deveria ser modificada?

Gonçalves: Sem dúvida, precisamos ajustar o tema do licenciamento ambiental. Não tem cabimento, por exemplo, exigir licença ambiental para pesquisa mineral, sabidamente uma atividade de baixo impacto. A demora de meses, às vezes mais de um ano, na concessão da licença, prejudica o minerador e não remunera o estado por impedir o avanço da pesquisa mineral e postergar a descoberta de uma jazida. A licença ambiental é necessária para a extração mineral, quando há um fluxo contínuo de produção.

ITM: Falou-se muito na Exposibram em demonstrar à sociedade brasileira a importância da mineração, a exemplo do que faz o agronegócio. Qual é sua opinião a respeito?

Gonçalves: O agronegócio é muito citado como benchmark de comunicação, mas são setores com capilaridades diferentes na sociedade. A safra agrícola acontece entre três e cinco meses. A validação de uma jazida mineral e sua conversão em mina podem levar mais de 12 anos. Todos veem a fazenda, a semeadura, a colheita, enquanto a pesquisa mineral não está no dia a dia dos povoados, vilas e cidades. Emprega menos pessoas e é mais pulverizada porque a maioria dos projetos não resiste à primeira etapa de sondagem. Por sua vez, quando a mina chega, não ocupa uma área de milhares de hectares na superfície do solo. Isso se não for subterrânea. De toda forma, não transmitimos bem os benefícios indiretos da instalação de uma mina nas economias locais e não acho que vamos consertar um longo período de má comunicação com a sociedade da noite para o dia. Embora sejamos cobrados disso com urgência, inclusive em nossas casas. Precisamos demonstrar o quão fundamental a mineração é hoje e será no futuro. Principalmente, se quisermos incorporar as novas tecnologias tão necessárias à transição energética e ao desenvolvimento do país.

“Não transmitimos bem os benefícios indiretos da instalação de uma mina nas economias locais”

ITM: Estamos às vésperas da realização do Simexmin. Quais são as expectativas para esse encontro?

Gonçalves: Passamos por dois anos dificílimos durante a pandemia de Covid-19, com receitas bastante escassas e, tanto o Simexmin quanto nossos cursos, tiveram que ser realizados de forma virtual, o que foi um enorme desafio e um grande aprendizado. Nossa expectativa, agora, é otimista e cautelosa ao mesmo tempo. Principalmente depois da mobilização que vimos para a delegação brasileira no PDAC. Retornamos em novembro, ao invés do tradicional mês de maio, e já contamos com 13 patrocinadores e todos os estandes ocupados, após um intenso trabalho nas mídias sociais.

ITM: Quais temas farão parte do simpósio?

Gonçalves: Ao longo de três dias, entre 27 e 30 de novembro de 2022, teremos 12 painéis temáticos, tratando de temas como o desenvolvimento de projetos no país; as perspectivas futuras para o setor de mineração; mecanismos de investimento para projetos de mineração; ESG (Governança ambiental, social e corporativa); e inovação. Teremos também a atualização dos mapas metalogenéticos da Colômbia, Peru, Equador e da América do Sul, além de uma apresentação da Comissão Brasileira de Recursos e Reservas (CBRR). Em paralelo, o SGB-CPRM divulgará seu Balanço Social e será ministrado um curso para professores da rede municipal de Ouro Preto (MG). Também teremos uma premiação com a entrega da “Medalha Professor Onildo Marini” ao melhor vídeo sobre Geologia Econômica, realizado por alunos de graduação, pós-graduação, docentes e pesquisadores de instituições de ensino ou pesquisa do Brasil.

marcosgoncalves 

Perfil:

Nasceu em: 13 de abril de 1969, no Rio de Janeiro (RJ)

Mora em: Rio de Janeiro (RJ)

Formação Acadêmica: Geólogo, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Administração e Política de Recursos Minerais, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). MBA em Logística Empresarial pela FGV-RJ (Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro)

Trajetória Profissional: Geólogo na Gold Fields, multinacional sul-africana de ouro (1996 a 1999). Coordenador de Logística na Ediouro Publicações (2000). Gerente nacional da Solitario Resources (2001 a 2008), uma junior company com atuação em projetos de ouro e platinóides – platina e paládio, principalmente – através das subsidiárias Altoro Mineração e Pedra Branca do Brasil Mineração, no Mato Grosso, Pará e Bahia. Presidente da Codelco do Brasil Mineração (2008 a 2022). Diretor de Metais Básicos e Novos Negócios na Bemisa (a partir de abril de 2022)

Família: Casado, com três filhos

Hobby: Ler, caminhar e fazer trilhas, viajar

Time de futebol: Flamengo

Um ídolo ou mestre: Nelson Mandela, pela obstinação e determinação em busca de um ideal

Maior decepção até hoje: Não implantar uma mina, fruto de um projeto que tenha saído do zero

Maior realização até hoje: A família que eu construí e mantenho até hoje

Um projeto: Deixar um legado de realização, de algum protagonismo e de contribuição para ver nossa mineração crescer e se diversificar no Brasil

Um “conselho” a jovens geólogos: Experimentem no início, descubram do que gostam, cerquem-se de boas amizades e sigam em frente. Nada vem fácil

 

1 comentário em“UM EXPANSIONISTA DA PESQUISA MINERAL NO BRASIL

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