A busca da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) pela eficiência e o investimento contínuo em inovação tecnológica estão alinhados ao compromisso de ter uma operação com processos otimizados e de baixo impacto ambiental, de forma a produzir um alumínio cada vez mais sustentável.
Por isso, a empresa adota diversas medidas para minimizar o consumo de água, diminuir a geração de resíduos, promover a reciclagem de materiais e reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em todas as etapas da produção.
Neste último aspecto, um reflexo do comprometimento é a emissão de 2,66 t de CO2 para cada tonelada de alumínio líquido produzido pela Companhia na etapa das Salas Fornos, de acordo com os escopos 1 e 2 do método GHG Protocol. Como referência, a média mundial é de 11,57 t de CO2 para cada tonelada de alumínio líquido produzido, de acordo com o CRU. Mesmo com este resultado, um dos principais objetivos na gestão de mudanças climáticas ainda é continuar reduzindo a intensidade de emissões.
Unidade de Produção de Vapor substitui caldeiras
Entre as iniciativas que cumprem este objetivo, estão a substituição de duas caldeiras que funcionavam a partir da queima de óleo ou gás natural por uma Unidade de Produção de Vapor -UPV (foto) à base de biomassa na Refinaria da Alumina, permitindo a substituição de combustíveis fósseis por cavaco de madeira e passando a produzir vapor sustentável nesta etapa, o que reduziu em 46% as emissões absolutas neste processo.
Também foi desenvolvido um projeto para upgrade de tecnologia das Salas Fornos (Green Soderberg), que prevê a automatização gradual do processo de alimentação de fornos, o que permitirá reduzir as emissões atmosféricas e de gases de efeito estufa dessa etapa, a mais eletrointensiva da cadeia produtiva do alumínio, além de garantir aumento da eficiência energética e melhor segurança operacional.
Foto: CBA/Divulgação