O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) ficou em segundo lugar na categoria “Empresas Estatais Dependentes” no ranking da qualidade da informação de custos, elaborado pelo Tesouro Nacional. O ranking foi construído com base em quatro critérios: economicidade, regularidade, dispersão e personalização.
A classificação dos órgãos e autarquias federais foi criada a partir do último Relatório Foco em Custos, publicado neste mês de maio pelo Tesouro Nacional com dados de 2020. O SGB-CPRM recebeu nota 6,9 na soma dos critérios analisados, ficando à frente de outras 16 entidades no ranking, com destaque para a nota máxima no quesito “regularidade”.
O SGB-CPRM publica anualmente seu relatório da administração, onde constam os resultados dos programas e projetos da empresa que foram alcançados ao longo do ano. São detalhadas as ações nas áreas de geologia, recursos minerais, gestão territorial, recursos hídricos, geotecnologia, relações institucionais, gestão financeira e toda a infraestrutura de suporte da área da Presidência.
De acordo com o diretor-presidente do SGB-CPRM, Esteves Pedro Colnago, a colocação no ranking é retrato do que vem sendo feito dentro Serviço Geológico do Brasil no sentido de aprimorar a qualidade da gestão em relação aos gastos públicos. “Nosso intuito é estarmos cada vez mais alinhados a tudo de mais moderno quando se fala de práticas de governança pública”, afirma
O diretor de Administração e Finanças do SGB-CPRM, Cassiano Alves, parabenizou a equipe da empresa. A conquista dessa posição retrata o quanto estamos trabalhando com afinco e profissionalismo as questões afetas às finanças e administração da empresa. Agora, temos a responsabilidade de manter a qualidade dessas e informações e, obviamente, almejar o primeiro lugar e fazer do Serviço Geológico do Brasil também uma referência na gestão dos recursos públicos”, diz.
Objetivos do Boletim Foco em Custos
O Boletim Foco em Custos é uma publicação semestral que apresenta informações sobre os custos agregados do Governo Federal, bem como informações com maior detalhe para os custos de funcionamento dos Poderes, incluindo também o Ministério Público e a Defensoria Pública. O objetivo do ranking é reconhecer e estimular o esforço dos órgãos públicos para melhorar a qualidade da apuração da informação e dar cada vez mais transparência à sua gestão de custos.
Os rankings de desempenho que são apresentados no estudo foram elaborados a partir de indicadores de implementação da contabilidade de custos por competência (regularidade e dispersão); de utilização das ferramentas de detalhamento de custos disponíveis no SIAFI (personalização) e de economicidade. O boletim informa que os indicadores foram apurados para os setores de custos dos Ministérios, Advocacia-Geral da União (AGU) e Comandos Militares; universidades federais; agências governamentais e empresas estatais dependentes, que é o caso do SGB-CPRM
Como é feito o cálculo
Cada critério do ranking foi calculado de forma diferente. A regularidade foi calculada pela existência ou não de registro contábil mensal para itens de custos de funcionamento com consumo recorrente em 2020; a dispersão é a média ponderada dos coeficientes de variação dos mesmos itens da regularidade. Para atribuir as notas de personalização foi verificado ouso de detalhamento dos centros de custos estruturados de forma sistêmica.
A economicidade foi calculada pela estimativa da tendência linear dos custos conforme sua evolução ao longo dos doze meses de 2020. A Nota resulta da soma da pontuação obtida em cada indicador: até 2 para a regularidade, até 1 para a dispersão, até 5 para a personalização, e até 2 para a economicidade, sendo apresentada em escala de 0 a 10.