Formada em Engenharia Química pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e com mestrado e doutorado pela Coppe ((Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro– UFRJ), ela entrou no CETEM – Centro de Tecnologia Mineral – há 20 anos. Nesse período, passou apenas dois anos longe de suas funções quando, por motivos particulares, solicitou sua transferência para o Museu Emílio Goeldi, no Pará, também vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, do governo federal.
Desde setembro passado, ela é a nova diretora do CETEM, escolhida entre três candidatos internos ao cargo por um Comitê de Buscas do MCTI. Venceu a disputa com seu currículo notável, seu programa de gestão e sua performance na sabatina oral a que foi submetida pela banca de especialistas. Mas, certamente, foi o entusiasmo contagiante com que defende a importância do centro, a qualidade de seus produtos e seu papel inquestionável para a promoção do desenvolvimento tecnológico na mineração e no Brasil, o fator crucial para conquistar os examinadores.
Já empossada e recém-recuperada da Covid-19, após três semanas de cuidados, período em que permaneceu assintomática, Sílvia Cristina Alves França está determinada a conquistar o que considera o maior objetivo de sua gestão: aproximar o CETEM das empresas de mineração. Para isso, quer mudar a dinâmica de atuação das equipes; promover a maior difusão dos produtos já finalizados; avançar no estudo de novas tecnologias; e aprofundar a interação com os diversos agentes do setor mineral. E, se tudo isso ainda não for suficiente, promete “colocar as botinas na mochila e bater de porta em porta, mundo afora”, apresentando o CETEM a todos os que o desconhecem ou ignoram. É desses temas e muitos outros, que Sílvia fala nesta entrevista exclusiva à revista In the Mine.
Faça aqui o download do pdf com a entrevista completa, publicada na edição 88 da revista In The Mine
