A canadense BrazilPotash apresentou os documentos iniciais exigidos por órgãos reguladores dos Estados Unidos (EUA) para a realização de uma rodada de arrecadação de fundos de US$ 50 milhões em novembro, que avaliaria seu empreendimento de fertilizantes no Brasil em cerca de US$ 520 milhões.

A empresa também está em negociações com grandes produtores globais para uma possível aquisição ou investimento no projeto. Caso essas tentativas não deem certo, a mineradora planeja fazer um novo IPO, dentro de 12 a 18 meses, com o lançamento de ações a US$ 4 cada.

A mina de potássio de Autazes, no Amazonas, recebeu a Licença Prévia do IPAAM (órgão de proteção ambiental do estado) em 2015 e teve seu estudo de viabilidade técnica e econômica concluído em 2018. O projeto, no entanto, foi suspenso a partir da denúncia de comunidades indígenas da sobreposição de áreas da mineração com áreas de reserva e proteção ambiental.

Em 2019, a BrazilPotash apresentou um projeto detalhado de Sustentabilidade da mina para consulta aos indígenas, que ainda não se manifestaram. Com isso, o cronograma de implantação da operação foi adiado para 2025.

Mais de US$ 190 milhões foram investidos na descoberta e desenvolvimento do projeto e outros US$ 2 bilhões estão previstos até o final da construção.

Crédito Imagem: Divulgação BrazilPotash