EXECUTIVOS FALAM DA MINERAÇÃO NA BOLSA DE VALORES

EXECUTIVOS FALAM DA MINERAÇÃO NA BOLSA DE VALORES

Realizada em 7 de outubro, a live CBPM e In the Mine Convidam, uma parceria entre a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral e a revista In the Mine, abordou as oportunidades de capitalização de mineradoras que atuam no Brasil através da bolsa de valores.

O painel foi mediado por Tébis Oliveira, editora de Novos Projetos da revista In the Mine, e contou com a participação de Antonio Carlos Tramm, diretor-presidente da CBPM, de Alexandre Vidigal, secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM), do Ministério de Minas e Energia (MME) e de Guillaume Legaré, diretor da Bolsa de Valores de Toronto (Toronto Stock Exchange – TSX), no Canadá.

O painel contou ainda com Manoel Valério de Brito, diretor de Operações da Mineração Caraíba, produtora de cobre; Paulo Misk, presidente e CEO da Largo Resources, que opera a mina de vanádio Maracás Menchen; Eduardo Ledsham, CEO da Bahia Mineração – Bamin, produtora de minério de ferro; Milson Mundim, CFO da AtlanticNickel, empresa do fundo de investimentos Appian Capital, que possui a mina de níquel Santa Rita; e Carlos Paranhos, diretor de Exploração da Equinox Gold no Brasil, cujo portfólio inclui as minas de ouro Aurizona, Riacho dos Machados (RDM), Fazenda e Pilar.

Na abertura do evento, Tébis lembrou que o mesmo tema havia sido objeto de um especial na edição 22 da revista In the Mine, em dezembro de 2009. Na época, a então BM&FBovespa – Bolsa de Mercadorias e de Futuros e Bolsa de Valores de São Paulo – que se uniram na atual B3, possuíam somente duas mineradoras listadas – a Vale e a MMX, do grupo EBX, criado por Eike Batista. “Passados onze anos, o assunto da capitalização da mineração em bolsa continua em pauta no setor mineral”, disse a mediadora.

Ela destacou como um avanço nesse sentido a resolução que está sendo elaborada pela Agência Nacional de Mineração – ANM, para oneração e oferecimento de títulos minerários como garantia em operações de financiamento. Elembrou a necessidade da edição de outra resolução pela agência para normatizar o Sistema Brasileiro de Certificação de Recursos e Reservas (SBCRR), alinhando os padrões definidos no Regulamento do Código de Mineração aos padrões de códigos internacionalmente aceitos para a atração de investimentos em projetos minerais.

Tramm cobrou maior celeridade na regulamentação dos direitos minerários como garantia de financiamentos e do SBCRR, além de menor tutela do estado sobre o setor: “A mineração precisa ser regulamentada, mas também ter autonomia para trabalhar”, disse.

A íntegra da live está disponível no canal da CBPM no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=OwdzJ_BH5tA).

(Foto acima: Painel de participantes da live)

Bolsa de Toronto

Legaré apresentou o perfil da TSX, destinada a empresas de maior porte, e da TSX Ventures Exchange, voltada a empresas juniores, falando do crescimento do mercado canadense de ações e do maior foco de investidores em princípios de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa). A expansão das bolsas se reflete nas 183 novas empresas listadas de janeiro a agosto de 2020: 116 na TSX e 67 na TSX Ventures, das quais 172 são canadenses e 11 internacionais.

As duas bolsas somam hoje 3.273 empresas listadas, com valor de mercado de US$ 3,2 trilhões. Do total de recursos levantados com operações de capitalização nos oito meses iniciais deste ano, de US$ 23,7 bilhões, a mineração aparece em segundo lugar, com US$ 4,6 bilhões, o que revela que muitos investidores estão voltando a aplicar no setor.Nos últimos 5 anos,a bolsa canadense captou recursos de US$ 254 bilhões, ficando em terceiro lugar no ranking do mercado global de capitais, atrás apenas dos Estados Unidos (EUA) e da China. A carteira de investidores institucionais no Canadá soma US$ 5 trilhões, enquanto o chamado mercado de varejo (pessoas físicas) reúne 50% da população canadense.

No segmento de mineração há 1.138 empresas listadas, 35% do total das duas bolsas. Para efeito de comparação, a bolsa australiana (ASX) possui 675 empresas de mineração listadas e a de Londres (LSE), 157. Entre as mineradoras listadas, 45% têm sede no Canadá e 23% na América Latina (478 empresas com 1.045 propriedades, sendo 36 empresas com 102 propriedades no Brasil). Os países com mais empresas listadas na América Latina são México (126), Peru (57) e Argentina (46). Após o Brasil, segue-se o Chile, com 33 empresas listadas.

Guilherme Legare
Guillaume Legaré

SGM/MME

Vidigal disse ser preciso converter o potencial de recursos brasileiros em geração de riquezas e oportunidades. Segundo o secretário, o poder público tem uma responsabilidade muito grande em promover oportunidades de investimento e possibilitar a listagem de empresas de mineração no mercado de capitais. Para ele, o momento porque passa o país, com taxas muito baixas de juros baixos, rompendo um ciclo que favorecia o capital especulativo, é muito propício à atração de investimentos.

“O Brasil nunca teve uma condição tão apropriada de obter recursos financeiros para reversão em projetos estruturais, inclusive através da aplicação em bolsa. A mineração precisa se inserir nesse contexto”, afirmou Vidigal. Para isso, afirmou, é preciso que o poder público proporcione um ambiente de segurança jurídica, econômica e política, como ocorre no Brasil atualmente, gerando credibilidade e confiabilidade.

No âmbito jurídico, Vidigal destaca a importância da previsibilidade da legislação como um dos objetivos do governo federal e cita como exemplo o Programa Mineração e Desenvolvimento – PMD, denso e de ampla consistência, representando uma agenda de longo prazo do governo para a mineração. “Não é apenas um compromisso programático ou pragmático deste governo, mas um conjunto efetivo de metas a ser implementado, cujo cumprimento certamente será objeto de prestação de contas, junto aos órgãos de fiscalização”, justificou o secretário.

Em suas 10 áreas de concentração temática e 110 metas, o PMD inclui desde a pesquisa mineral, passando por gargalos de logística e infraestrutura, conceitos de sustentabilidade e chegando a questões sobre a imagem e reputação do setor, de forma que a mineração possa crescer de forma quantitativa e também qualitativa. Para Vidigal, “há passivos ambientais de operações passadas, mas a mineração contemporânea é absolutamente compatível com a sustentabilidade”.

Voltando ao tema da abertura de capital em bolsa, o secretário diz que a SGM e o MME estão dispostos a fomentar esse processo, principalmente para as pequenas e médias empresas de mineração. Vidigal citou o exemplo do IPO recente da Aura Minerals na B3 – Bolsa de Valores de São Paulo -, com a captação de R$ 790 milhões. O secretário diz estar empenhado em viabilizar formas de financiamento para a mineração e que tem participado de eventos e se reunido com a diretoria de instituições como o BNDES, a CVM e a Febraban, entre outros, além de entidades de classe como o IBRAM, com esse objetivo.

Alexandre Vidigal

CBPM

Abrindo a rodada de comentários às apresentações de Legaré e Vidigal, Tramm destacou a fala do secretário da SGM sobre a necessidade de aumentar a credibilidade e a confiança do país, bem como promover a sustentabilidade, para a atração de maiores investimentos. O presidente da CBPM também informou que a companhia terá um canal para falar de mineração diretamente com a população no site dos Correios. O programa, com patrocínio da Mineração Caraíba, tratará de inovação e sustentabilidade na mineração. “Será uma voz da mineração, um espaço para defender os preceitos do setor e para falar de nossas dificuldades. A CBPM, por exemplo, tem processos que estão parados há 3 ou 4 anos na ANM, apesar de todo o esforço que a agência tem feito para superar suas deficiências. Temos que buscar soluções”, finalizou Tramm.

Crlos Tramm

 

Mineração Caraíba

Segundo Manoel Valério, a Mineração Caraíba é um case de sucesso na Bolsa de Valores de Toronto. A companhia pertence à Ero Copper Corporation, listada na TSX. Em 2016, a mina subterrânea da Caraíba havia sido inundada e se encontrava em dificuldades financeiras. A Ero veio conhecer a mineradora e, em dez meses, segundo Valério, abriu seu IPO, alcançando o segundo maior desempenho em captação de recursos da TSX em 2017 e hoje vale CAD$ 1,6 bilhões. “A Ero teve confiança e credibilidade em nossa equipe, além de considerar os ativos e o potencial geológico que tínhamos”. O diretor lembra que a Caraíba buscou investidores no Brasil durante seis meses, mas não atraiu interessados, em razão de seu elevado endividamento.

Em janeiro de 2017, as operações da mina foram retomadas. Hoje, a Caraíba possui 3.100 funcionários – tinha cerca de 2 mil em 2016 – e investiu US$ 20 milhões em pesquisa geológica no Vale do Curaçá, está buscando e testando novas tecnologias, como o processo de pré-concentração para otimizar seus recursos minerais.

Em termos de sustentabilidade, Valério afirma que a Mineração Caraíba é um exemplo em razão de sua atuação social, ambiental e de governança, cujas práticas anteriores à aquisição pela Ero passaram apenas por ajustes de mercado. Para ele, o que falta à mineração de pequeno e médio porte no Brasil são mecanismos que permitam seu desenvolvimento, dado que todas devem atuar dentro de parâmetros globais de ESG. Do lado do governo, o diretor reforça a fala de Vidigal, quanto à segurança jurídica, e deve incentivar a infraestrutura em áreas que já tem seu potencial geológico conhecido, como é o caso da CBPM em localidades que já foram objeto de pesquisa mineral.

Manoel Valério

 

Largo Resources

Paulo Misk remeteu ao início da operação da Largo Resources com seu lançamento na Bolsa de Toronto, pela TSXV, em 2009, com a captação de US$ 100 milhões. Como o projeto de implantação da mina Maracás Menchen estava orçado em US$ 250 milhões, foi necessário complementar o valor com financiamentos junto a bancos brasileiros. “Foi um projectfinance inédito e de grande sucesso no Brasil, viabilizado junto ao BNDES com aval dos bancos Votorantim, Bradesco e Itaú”, explicou o CEO.

O projeto também foi inovador, segundo Misk, por ser o primeiro a produzir vanádio nas Américas, com tecnologia trazida da África do Sul e hoje a mina é reconhecida pela qualidade e baixo custo de produção de seus produtos.A Largo Resources tem investido fortemente na qualificação de seus funcionários – 80% deles baianos -, que têm uma média de 63 h de treinamento/empregado/ano, quatro vezes mais que a média brasileira e duas vezes mais que a americana, disse Misk.

Em 2018, a Largo Resources foi eleita a empresa com melhor performance de ações nos EUA e Canadá e hoje integra a TSX. Na avaliação do CEO, o mercado brasileiro de ações está extremamente forte este ano, o que foi demonstrado com o IPO da Aura Minerals, que se tornou a primeira produtora de ouro do Brasil listada na B3. “Na mineração, em que os projetos requerem investimentos bastante expressivos, segundo o IBRAM, da ordem de R$ 40 bilhões atualmente, sendo 1/3 deles na Bahia, faz todo sentido pensar na bolsa de valores como uma alternativa de financiamento”, disse Misk.

Segundo o executivo, o mercado brasileiro de ações movimentou até agosto passado cerca de R$ 57 bilhões, com expectativa de alcançar até o final do ano entre R$ 100 e R$ 120 bilhões, considerando o número em torno de 80 IPOs que ainda deve ser realizado. “Esse cenário mostra que o Brasil tem muito potencial no mercado de ações. A taxa Selic de juros de 2% ao ano é inédita no Brasil e faz com que várias pessoas que investiam em renda fixa comecem a buscar alternativas com melhor retorno”, considerou Misk.

Para ele, a mineração é uma alternativa de investimento com excelentes resultados, mas é preciso haver um processo educativo para o investidor brasileiro, que não vê o setor como os canadenses. “Para isso, as mineradoras precisam assumir o papel de apresentar e mostrar o potencial do setor à sociedade, ocupando seu lugar entre as demais atividades econômicas”, concluiu o executivo.

 

Paulo Misk

 

Bahia Mineração

Ledsham também acredita que o potencial e a diversidade geológica, combinados com a segurança jurídica, podem atrair investidores para projetos do setor mineral brasileiro. “É preciso avançar um pouco mais na questão da previsibilidade. O investidor precisa ter clareza quanto ao prazo dos licenciamentos ambientais e quanto aos cronogramas e a infraestrutura necessária aos projetos”, disse o CEO.

Como exemplo, Ledsham cita o caso da própria Bamin, criada em 2009 e que ainda enfrenta um fator crítico para sua operação: o leilão do trecho restante da FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste), previsto para o início de 2021, e a implantação do Porto Sul, em Ilhéus (BA). “A viabilidade econômica da FIOL está assegurada com o carregamento das 20 Mtpa de minério de ferro da Bamin e com outras 7 Mtpa de grãos de produtores da cidade de Barreiras, além outros projetos minerais que poderão ser concretizados com sua implantação”, argumentou Ledsham.

Para o executivo, o cenário das commodities foi muito prejudicado pela pandemia da Covid-19, mas já é possível vislumbrar sua retomada a partir de alguns indicadores. Entre eles, o aumento de mais de 5% do volume de exportações de minério de ferro para a China nos últimos dois meses, com cotações de cerca de US$ 120/t. Segundo ele, o Brasil tem, ainda, uma mão de obra de altíssimo nível, uma taxa de câmbio que nos possibilita ter um dos menores custos operacionais do mundo, que reflete em custos de investimentos mais baixos. “Temos um bom portfólio para investimentos e sua combinação com a segurança jurídica e a previsibilidade nos colocarão em um novo ciclo de crescimento, talvez num prazo até menor que prevemos”, concluiu Ledsham.

Eduardo Ledsham

 

AtlanticNickel

Mundim agradeceu a Vidigal a inclusão da mineração como um dos setores produtivos prioritários durante a pandemia da Covid-19, permitindo a continuidade da operação das mineradoras, já que no início do surto da doença havia muita pressão para a realização de lockdown também no setor. “Assim se garantiu a manutenção dos empregos e também da geração das divisas, que é uma das missões macroeconômicas importantes que a mineração tem no Brasil”, afirmou o CFO.

Para ele, não há mais ofertas de ações de mineração na bolsa brasileira porque grande parte dos projetos desenvolvidos no país são de subsidiárias de empresas estrangeiras, que têm outras maneiras de obter funding ou cujas matrizes já se financiam em outras bolsas. Além disso, Mundim diz que ao contrário da TSX, que possui bolsas diferenciadas conforme o nível de risco e de maturação dos projetos, ao contrário da B3. “O ciclo de desenvolvimento de um projeto mineral, da primeira descoberta até se tornar produtivo, é bastante longo. No Brasil, não há capital de risco para financiar as primeiras atividades de exploração, como faz brilhantemente a TSX Ventures”, explicou o executivo. A esse pretexto, Mundim lembra que o capital de risco é necessário para financiar todas as atividades e que, sem ele, não existiriam, por exemplo, o Google, a Apple e a Uber.

Outro fator importante, segundo o executivo, é que o investidor brasileiro, por razões históricas, tem uma visão de curto prazo. Como a mineração é uma atividade cíclica, o investidor de sucesso nesse setor deve estar disposto a passar por esses ciclos, mantendo um horizonte mais longo de investimento. Ainda assim, para Mundim, o Brasil, em relação à Austrália e ao Canadá, por seu grande potencial mineral ainda inexplorado, embora com poucos projetos, tem sim totais condições de criar oportunidades de ofertas de projetos de mineração em bolsa de valores.

Mundim lembra que no boom de IPOs de empresas de mineração ocorrido em 2010, as emissões eram prioritariamente primárias, destinadas a investimento em projetos específicos. No novo ciclo, a partir de 2019, já existe um grande número de emissões secundárias, voltadas mais à capitalização da própria empresa, criando a oportunidade de participação do investidor em seus resultados.

No caso da Appian Capital, fundo de investimentos, a injeção de recursos de dá por meio de priveract ou capital próprio de investidores institucionais. Com esse investimento, o projeto AtlanticNickel, ex-Mirabela Mineração, foi reestruturado e, hoje, a mina Santa Rita, de níquel, possui um plano de lavra que pode superar 30 anos. A empresta conta ainda com o projeto Serrote da Laje, da Mineração Vale Verde, de cobre, em Alagoas. Segundo Mundim, a Appian pode considerar uma emissão das empresas em bolsa, em conjunto ou separadamente.

Para ele, o cenário é favorável ao mercado de ações. “A XP Investimentos e o BTG têm recebido uma média de R$ 30 bilhões diários em aplicações de investidores de varejo em ações da B3, uma oferta de dinheiro sem precedentes no Brasil”, informou Mundim. No caso da Bahia, disse o executivo, a CBPM tem atuado com excelência na fase de risco dos projetos, a exploração mineral. Ele lembra que a própria AtlanticNickel foi resultado de um desses trabalhos desenvolvidos pela companhia baiana.

 

 

Equinox Gold

Como empresa listada nas bolsas de Toronto e de Nova Iorque (EUA), a Equinox Gold, segundo Paranhos, possui atualmente um valor de mercado de US$ 3 bilhões. O grupo iniciou suas operações quando adquiriu a Mineração Aurizona da Luna Gold e hoje tem seu foco principalmente no Brasil, onde conta também com as minas Fazenda Brasileiro; de Santa Luz que teve sua reativação aprovada com investimentos de cerca de R$ 400 milhões e deve iniciar sua produção comercial no segundo semestre de 2021; Pilar; e Riacho dos Machados (RDM).

Além dessas, a Equinox possui uma mina no México e duas nos Estados Unidos. A produção estimada para 2020 é de cerca de 700 mil oz/ano, devendo atingir 1 Moz/ano quando concluídos os projetos de expansão (México e EUA) e a retomada de Santa Luz.

Paranhos destaca que a diretoria de todas as operações e na matriz canadense é eminentemente técnica, com foco no crescimento orgânico do grupo a partir do desenvolvimento das minas. Para isso, somente no Brasil, estão sendo investidos entre R$ 40 e 45 milhões em exploração mineral em 2020.

“Temos um programa bastante agressivo de sondagens na Mineração Aurizona, no Maranhão, e também na Bahia, onde iniciaremos em outubro uma campanha de 20 mil m de sondagens nas minas Fazenda Brasileiro e Santa Luz e em vários direitos minerários que ambas possuem no estado”, informou o executivo. Em 2021, a meta é, senão dobrar esse investimento, alcançar uma faixa entre R$ 65 e R$ 80 milhões, que serão aplicados em grande parte na Bahia.No Brasil, a Equinox possui de 4.500 a 5 mil funcionários próprios e terceirizados.

Paranhos elogiou a gestão do governo federal no setor de mineração, destacando a agilização dos processos de licenciamento ambiental, que é um fator crítico para os projetos.

 

Carlos Paranhos

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