Para cumprir seu programa de recuperação de áreas degradadas em Minas Gerais, a Anglo American criou um “banco genético” em seu Viveiro de Produção de Mudas. De acordo com as necessidades levantadas nas regiões que serão recuperadas, o material genético das espécies existentes nos dois tipos de vegetação nativa – Fragmentos Florestais de Mata Atlântica e Campos Rupestres Ferruginosos – é resgatado e transportado ao viveiro. Lá, é armazenado e cultivado até a época do ano que otimize seu plantio na nova área que terá a vegetação restaurada.
Ao longo dos últimos anos, foram resgatados propágulos (sementes, frutos e até plantas inteiras) de mais de 350 espécies típicas desses ricos ambientes, processo fundamental para manutenção da biodiversidade do local. A coleta ocorre de forma contínua, sendo produzidas cerca de 300 mil mudas florestais nativas por ano, para fomentar a recuperação de áreas degradadas. Boa parte delas são retiradas de cerca de 1.500 indivíduos (árvores matrizes) já mapeados nas áreas originais, que são considerados fontes seguras e saudáveis de propágulos.
Todos os processos são acompanhados pelas universidades federais de de Viçosa (UFV), de Minas Gerais (UFMG) e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que contribuem para a produção de informação científica, estudo de melhorias nas técnicas de conservação e recuperação e também para o aprendizado dos alunos. A empresa também conduz um importante trabalho junto à Universidade de São Paulo (USP) – com foco na avaliação de impacto ambientais.