A júnior company Tristar Gold recebeu US$ 1,5 milhão da Royal Gold, referentes à terceira parcela de um contrato de royalties assinado em agosto de 2019. O acordo prevê a concessão, pela Tristar, de 19.640 milhões de bônus de compra de ações ordinárias à Royal Gold. Pelo valor de CS$ 0,25 por ação durante um período de cinco anos, totalizando US$ 7,5 milhões.
Em troca, a Royal Gold recebe 1,5% do valor das primeiras 75.000 onças produzidas no projeto Castelo dos Sonhos, da Tristar, no Pará. Isso, em um período de 12 meses, e 2,5% sobre a produção acima daquele volume no mesmo período. As duas primeiras parcelas, de US$ 4,5 milhões e de US$ 1,5 milhão, foram pagas em agosto e novembro de 2019, respectivamente. A transação será usada pela Tristar para concluir o estudo de pré-viabilidade do projeto, prosseguir com a obtenção do licenciamento e para fins corporativos gerais.
Perfuração adicional para cálculo de reservas
A Tristar completou cerca de 20 km adicionais de perfuração em Castelo dos Sonhos obtendo recursos indicados que podem servir de base sólida para os cálculos de reservas do estudo de pré-viabilidade. Os trabalhos de campo no projeto prosseguem até meados de abril. Quando serão temporariamente suspensos devido às recomendações de isolamento para combate à Covid-19.
A companhia já tem funcionários trabalhando remotamente, mas já admite que as restrições às viagens internacionais, também em decorrência da pandemia, devem atrasar a conclusão do estudo. As amostras dos furos são transportadas por caminhão até o laboratório de preparação da ALS Global, em Goiânia (GO). Onde são trituradas, pulverizadas e embaladas, sendo remetidas pela empresa para seu laboratório analítico em Lima, no Peru.