Cerca de 600 moradores de Novo Progresso (PA) acompanharam a audiência pública do Projeto Coringa, da Serabi Gold. Realizada no início de fevereiro, durou 5 horas. A reunião foi convocada pela SEMAS, secretaria de meio ambiente do estado. E contou com representantes da ANM e das secretarias de Assistência Social, Emprego e Renda (SEASTER) e de Desenvolvimento Econômico de Mineração e Energia (SEDEME). Inicialmente a audi”encia estava agendada para o primeiro trimestre de 2019. No entanto, foi adiada após o rompimento da Barragem B1, da Vale, em Brumadinho (MG).
Isso porque a Serabi resolveu substituir o uso de barragem no projeto pela filtragem e empilhamento a seco dos rejeitos, o que implicou em alterar o EIA-RIMA já apresentado. A expectativa da mineradora é obter a Licença Prévia do Conselho Estadual de Meio Ambiente do Pará (COEMA) nos próximos dois meses. Durante a audiência, um grupo de indígenas da etnia Caiapó protestou contra o projeto. Os manifestantes reclamaram que não haviam sido convidados para o encontro e exigiram a saída da mineradora do que chamaram de “nossa terrra”.
