UM FUTURO ENFIM PARA AS MOEDAS

UM FUTURO ENFIM PARA AS MOEDAS

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 Por Wilson Bigarelli

Na contramão da história ou, mais provavelmente, reconhecendo que moedas físicas, de papel ou metal, tendem a virar peças de museu, o Canadá resolveu garantir uma sobrevida para a sua Casa da Moeda (Royal Canadian Mint), com apelo à ciência numismática. E o fez em grande estilo, cunhando, em prata e vários formatos, feitos memoráveis de sua história militar, personagens que marcaram época e aspectos únicos da paisagem exuberante do país – dentre outras imagens colecionáveis. Não se sabe, obviamente, se a iniciativa chegará a impactar na London Metal Exchange (LME), mas o plano de vendas é ambicioso. Os canadenses, com sempre, não brincam em serviço e já estruturaram uma rede global de revendas e distribuidoras, incluindo agências postais, abasteceram as duas butiques da Casa da Moeda, em Ottawa e Winnipeg, e, obviamente, estão comercializando as moedas por telefone ou internet (www.mint.ca).

Só pra dar um gostinho aos colecionadores, investidores eventuais ou para aqueles que estejam à procura de presentes únicos a pessoas muito queridas, uma boa pedida podem ser as moedas de prata de C$ 20 (valor de face), redondas, em forma de selo ou ovaladas, com imagens heróicas da primeira e segunda guerras, assinadas por  designers renomados, como Laurie McGaw, Pandora Young e Margaret Best. Aos mais tradicionalistas, a opção pode ser a moeda de C$ 100, de 2018, com a jovem princesa Elizabeth (retrato de 1957), em prata pura de 10 onças. Os mais discretos podem recorrer à “Moeda de Um Centavo”, cunhada em prata, com 5 onças e folheada em ouro cor-de-rosa.

Fotos: Royal Canadian Mint

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