O FUTURO NO HORIZONTE

O FUTURO NO HORIZONTE

Por Wilson Bigarelli

Evidentemente que a grande mineração está atenta aos testes que vem sendo feitos com caminhões autônomos. A maior vitrine, sem dúvida, são as operações de Pilbara, da Rio Tinto, na Austrália, onde 20% da frota de 400 caminhões rígidos Komatsu já opera de forma autônoma (percentual que deve chegar a 30% no final de 2019), sem considerar um programa em curso para conversão de outras 48 unidades Komatsu e Caterpillar. A Liebherr também vem realizando testes com seu caminhão autônomo (modelo T-284, com capacidade para 400 t), desde 2016, e deve colocar à prova em clientes da marca a partir de 2019. A Volvo entrou oficialmente nessa corrida tecnológica no ano passado, com uma versão autônoma do modelo FMX encarando os desafios dos estreitos túneis da mina subterrânea de Kristineberg, a 1.300 m de profundidade, no norte da Suécia. Outros fornecedores decerto também estão trabalhando nesse sentido, para otimizar o ciclo de transportes e aumentar a segurança das minas.

Caminhões autônomos supervisionados e operados por um controle central, independentes de motoristas, já estão à vista no horizonte das áreas urbanas. O que não dizer então da mineração, onde o tráfego se dá em percurso previamente definido, com conhecimento prévio de localização, velocidade e direção dos outros veículos? Com o estágio atual da telemática, parece mesmo só uma questão de tempo para essa opção estar disponível em larga escala. O que não desmerece em nada o desenvolvimento contínuo dos caminhões, em todos os seus aspectos, independente de terem ainda que contar com um operador e serem rígidos, articulados ou convencionais configurados para o off-road. Mesmo porque, nesse caso não se trata somente da grande mineração, mas de soluções e alternativas de transporte para o setor como um todo.

Faça o download da matéria completa, publicada na edição 71 da In The Mine

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