A Scania lança para o mercado global e nacional o Heavy Tipper, desenvolvido para atender às demandas mais severas da mineração. Produzido com componentes mais robustos, o novo modelo carrega até 25% a mais de carga líquida em relação aos atuais e apresenta serviços personalizados para o cliente obter uma operação cada vez mais rentável. Entre os destaques estão o novo sistema de troca, a conectividade e os programas de manutenção.
“O Scania Heavy Tipper surge num período perfeito de retomada da compra, a curto e médio prazo, de caminhões para a mineração. Desde 2013 que este mercado não dava sinais concretos de voltar a ser comprador”, afirma Fabricio Vieira, gerente de Mineração da Scania no Brasil. “O cliente brasileiro vem pedindo um pacote, de veículo e serviços, ainda mais rentável para contribuir com a redução dos custos operacionais. O Heavy Tipper realiza este desejo, por isto é a solução ideal.”
Segundo Vieira, há outro componente virtuoso para a estratégia de negócios do lançamento. Houve um grande movimento de compras de caminhões para a mineração entre 2011 e 2012. Geralmente, a vida útil dos veículos em atividades para o setor é de três anos. “Ou seja, a idade média desta frota está muito alta e, consequentemente, com um custo operacional elevado. Estamos falando de um potencial de renovação de no mínimo mil unidades represadas.”
Scania almeja conquistar 45% do segmento
Atualmente, a fabricante sueca detém 33% do mercado de mineração. Com o lançamento do Heavy Tipper, a empresa projeta um incremento de 12% nas vendas. “Os novos produtos e suas soluções, rapidamente, terão suas vantagens percebidas pelo cliente. Temos como meta aumentar a participação para 45%. O mercado vai se surpreender com esta novidade”, afirma.
O Scania Heavy Tipper traz componentes mais robustos desenvolvidos para atender as mais severas aplicações. A nova gama salta das atuais 32 toneladas de carga líquida, para no mínimo, 40 toneladas de capacidade, ou um índice 25% superior. Dessa forma, o peso bruto total (PBT) salta para insuperáveis 58 t. “Os concorrentes oferecem no máximo 32 toneladas e 48 t de PBT. Estamos inovando o mercado mais uma vez, e criando um nicho”, salienta o gerente.
Além disso, em comparação com a linha atual Scania para a mineração, ele reduz em até 15% o custo por tonelada transportada, aumenta em 30% a vida útil na operação (cerca de um ano a mais de trabalho, sendo três a vida média das opções atuais do mercado), eleva em até 5% a disponibilidade da frota e pode proporcionar até 10% de economia de combustível por tonelada transportada. Tudo aliado ao pacote de serviços oferecido que conta com treinamento de motoristas, sistema de trocas de peças, conectividade e programas de manutenção especialmente desenvolvidos para o segmento.
Uma simulação de operação real pode dimensionar melhor a otimização total de custos. O exemplo será uma mineradora que gera 5 milhões de toneladas/ano de minério, num ciclo de produção de 40 minutos e atualmente utiliza 20 caminhões para a movimentação deste material, cada um com a capacidade atual do mercado de 32 t de carga líquida. “Se essa mineradora tivesse um Scania Heavy Tipper produziria a mesma quantidade com dois caminhões a menos”, explica Vieira. “Levando em conta todos os índices de percentuais citados, a redução da compra de dois caminhões, um ano a mais de trabalho do novo modelo e o menor custo operacional, a economia poderia chegar a R$ 2,5 milhões no final da vida útil dessa frota.”
Entre os benefícios do lançamento estão o aumento de até 5% na disponibilidade operacional e cerca de mais 5 mil horas de vida útil – reduzindo o custo de operação ao longo do ciclo de vida do produto e aumentando o valor residual.
As novidades dos produtos são bogie (36 t) e eixos (direcionais de 11 t) com a maior capacidade de carga do segmento, maior robustez do novo diferencial (+ 40%) e do redutor de cubo com diferentes relações finais (5,13, 6,43 e 7,63), que possibilitam uma capacidade máxima de tração (CMT) de até 210 toneladas (a maior do mercado). Além de nova caixa de marchas GRSO935, de superior resistência (+ 40%), com trocas mais rápidas e suaves.
Para atender a nova demanda de carga, toda a suspensão (molas parabólicas, barras estabilizadoras e amortecedores) foi alterada e está ainda mais vigorosa; e a Scania também irá disponibilizar pneus com maior amplitude de volume (de série 5.550 kg por unidade e opcional de 6.000 kg). Por outro lado, para garantir a segurança necessária durante a operação, o sistema de direção se tornou mais robusto e o freio ganhou um reforço no sistema proporcionando um melhor desempenho de frenagem.
Completam os itens de série, câmbio Opticruise 100% automatizado de 14 velocidades (que oferece o modo Off Road permitindo o propulsor girar em rotações mais amplas), freio hidráulico auxiliar Scania Retarder (com potência de frenagem de 4.100Nm), freio motor de 261 kW, controle de tração, hill-hold (sistema de auxílio que segura o veículo em aclives, impedindo que ele recue no momento da saída), eixo traseiro com diferencial duplo e ângulo de ataque de 29º.