“O momento exige responsabilidade ante os graves problemas da pauta nacional. Responsabilidade e equilíbrio. Há um ano, recebi do Presidente da República a confiança e a missão de reestruturar setores estratégicos, marcados por conflitos e incertezas em decorrência de um modelo esgotado e incapaz de atender às necessidades do Brasil.
Recebi do Presidente a liberdade para escolher e liderar uma equipe técnica, reconhecidamente respeitada, trazendo credibilidade e retomando o diálogo com o setor. Fortalecemos um ambiente de confiança, sadio, propositivo e livre da visão intervencionista e estatizante.
Tenho convicção de que, hoje, estamos contribuindo para a retomada do desenvolvimento com um projeto racional e transformador para os setores de energia elétrica, óleo e gás, biocombustíveis e mineração.
Também estou certo de que esse movimento não deve e não pode parar.Ouvi o Presidente da República, ouvi companheiros do Congresso Nacional, ouvi a minha equipe, ouvi o setor e ouvi a minha consciência.
Mais do que gestos políticos, o momento exige coragem e atitude.Exige lealdade.
A saída do Ministério, como orienta meu partido, não contribui para a construção de saída para a crise que enfrentamos. A melhor contribuição que devo dar ao país é o meu compromisso com a missão que me foi atribuída. Por isso permaneço no Ministério”.