O ENGENHEIRO DA ENERGIA NUCLEAR

O ENGENHEIRO DA ENERGIA NUCLEAR

Por Tébis Oliveira

Desde outubro passado, ele comanda 1.344 empregados diretos e o abastecimento dos reatores das usinas nucleares Angra 1 e 2. Futuramente, haverá também Angra 3. Engenheiro metalúrgico formado pela Universidade Federal Fluminense, Reinaldo Gonzaga é funcionário de carreira das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) desde janeiro de 2000. Antes de assumir a cadeira de presidente da estatal, foi gerente e coordenador de processos químicos nas linhas de produção de pó e pastilhas de urânio e respondeu pela Superintendência de Engenharia do Combustível Nuclear. É “prata da casa”, portanto.

Reinaldo Gonzaga

Seu grande desafio no novo cargo, diz, é preparar a empresa para cumprir as metas definidas no Planejamento Estratégico Participativo, realizado em 2017, algumas delas bastante ambiciosas. Como a de conquistar a autossuficiência nas etapas do ciclo de produção do combustível nuclear, inclusive gerando excedente para exportação. Ou a de se tornar uma protagonista no mercado de urânio internacional e atuar no nível institucional para a melhoria da aceitação pública da energia nuclear. Tudo isso – e um pouco mais – no curto horizonte de apenas uma década, quando o calendário gregoriano marcará o ano de 2026.

Para isso, Gonzaga avançará na continuidade de vários projetos. Nesse rol está o início das operações da Mina do Engenho, a abertura da lavra subterrânea da Mina Cachoeira e a implantação do projeto Santa Quitéria, com a Galvani, para a produção de urânio e fosfato. E, o maior deles: a conclusão da primeira fase da Usina de Enriquecimento Isotópico de Urânio, na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ), com a instalação das 4 cascatas restantes (são dez ao todo), e a realização da segunda fase, com outras 30 cascatas. É desses planos que o engenheiro fala nesta entrevista exclusiva à In the Mine, fazendo ainda uma retrospectiva da história da INB, mas acima de tudo projetando seu futuro. Que é o que conta no Brasil de hoje.

Faça o download do pdf com a íntegra da entrevista publicada na edição 70 da In The Mine

 

INB Caetité. Foto: Marcelo Correia

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