O CONDUTOR DA NOVA ANGLO AMERICAN BRASIL

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Ruben Fernandes

Engenheiro metalúrgico pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ruben Fernandes atua há 28 anos no setor mineral, tempo que lhe rendeu um currículo invejável e bastante eclético. Só na Vale passou 12 anos, chegando a presidente das duas produtoras de caulim que a mineradora possuía. Entrou, então, para o comando da Fosfértil que, no último de seus cerca de três anos de permanência, já era a atual Vale Feryilizantes. Foi para a Votorantim Metais, dirigindo o negócio Zinco e, posteriormente, toda a área de mineração, incluindo as operações no Peru e Colômbia. Em 2012, tornou-se presidente das unidades de nióbio e fosfato da Anglo American Brasil.

Hoje, é na subsidiária da mineradora britânica que o executivo se vê diante de uma situação inédita: realizar a transferência de ativos que, de “alternativas de desinvestimento”, como chamados pelo presidente do grupo, Mark Cutifani, se converteram em ex-ativos de fato, a novos controladores. A começar das operações de nióbio e fosfato, adquiridas em abril pela China Molybdenum. Dois meses depois, em 20 de junho, Fernandes assumiu a presidência de toda a Anglo American Brasil, que pode, assim que encontrado um comprador, desfazer-se também de suas unidades de níquel. A concentração da matriz em um core business limitado às operações de diamantes, platina e cobre colocou sob especulação o Negócio Minério de Ferro Brasil, mais conhecido como Minas-Rio, enquanto próximo ativo a ser “desinvestido”, encerrando a trajetória de 43 anos da companhia no país.

Nesta entrevista exclusiva à In the Mine, Fernandes garante que não. E explica: o ramp up prossegue rumo à capacidade nominal prevista no projeto – 26,5 Mtpa, não mais em 2017, mas em 2019. O custo FOB do minério está em cerca de US$ 32/t e deve chegar à faixa de US$ 26 a 28/t. Um programa de melhoria contínua já reduziu os custos operacionais em R$ 200 milhões no ano passado e deve economizar outros R$ 150 milhões neste ano. Os programas ambientais e socioeconômicos estão mantidos e já ocorrem negociações com novos superficiários para garantir o avanço futuro da lavra e a instalação de suas estruturas associadas. Otimista, o presidente acredita que o cenário mineral se desanuvie a partir de 2018, com uma relação mais balanceada entre a oferta e demanda mundial por minério de ferro. O Minas-Rio é o foco. Já não há outros.

Faça o download e leia na íntegra a entrevista publicada na edição 62 da In The Mine

 

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